ENTARDECER EM PESSOA
Dia dos namorados. Amanheci anoitecido em
orgasmos, com alguém na cama que não sabe sequer o meu nome, procurando em mim,
silêncios, vazios, sensações. Deu tudo errado, pensei. E gora José? É a vida
Drummond… Talvez se eu fosse o poeta, aprendesse a dizer o que sinto.
Talvez se eu fosse o ator, pudesse representar meu lamento e minha dor. Talvez
se não tivesse o talvez eu descobrisse talvez o que talvez já sabia. Estou
sendo amado e sinto a solidão esfarelar os meus ossos. Estou oco. E preciso de
alguém para me proteger. Não quero envelhecer olhando a vida pelos puídos da
cortina do nada. Não quero ser a imagem do buraco dos olhos de alguém. A
insensibilidade humana é um fator de longa duração. Estou preso numa ampulheta
junto com dois grãos de areia. Aqui o tempo se esgota antes mesmo do tempo
passar. O amor me emociona muito porque olho nos olhos e não vejo nada. Tenho
medo de ser engolido por mim mesmo, já que antropofágico que sou, regogito-me
toda vez que tusso. Sossega essa alma! — penso.
Você precisa aprender a ouvir o coração das pessoas — ordeno. O coração sempre bate mais forte
quando há amor. Acelerado como o meu agora, porque existo. Estou aprendendo a
me amar. E este é o exercício que a muito buscava. Amar é inevitável quando se
é honesto. E isso é a única coisa que sei ser. Portanto não vejo meu amor e a
mim como estranhos. Somos a minha melhor parte e o único momento em que de fato
estivemos juntos, e sós, ao mesmo tempo, sem nos corrompermos por nada. O amor
deu um largo sentido à minha existência. Não descobri-me poeta, nem ator, nem
talvez. Descobri-me confeiteiro de palavras. O que as pessoas precisam
compreender é que o escritor não vive tudo aquilo que escreve. O ator não é
vilão nem herói. Preconceito é falta de caráter. Amor é eterno. Diferença é
anormal, já que todos apodrecemos igual. Alma é um deus que se veste de corpo
para aprender a ser gente. Cor da pele é melanina. “A craseado” não existe no
masculino. A vida nem sempre é o que parece. Quando vista de dentro para
fora, é diferente de fora para dentro. Deflora. Quem empobrece a palavra
também empobrece os sentimentos nela viventes. E me quero inteiro. Quero-me
todo em meus inteiros e suas multiplicidades, para caminhar sem reticências no
grande terreno da humanidade. Por isso escrevo, ouço, leio, falo e sonho, com
os saberes que vão além do pensamento mítico que me trazem de volta a gênese da
minha velha alma devastada. Eu escrevo porque estou sempre sozinho. A
pessoa que menos conheço sou eu mesmo. E isso aqui não é
autobiografia!
Eu não sou mais influenciado pelo ódio dos
outros. Não faço amor com o inimigo. Não tenho pedra na minha emoção. O
inevitável c’est moi! Deixe de lado a sua fé perversa e nunca mais vá para o
inferno — pensei. É
fácil… Basta ser feliz sem sofrer. Quero um destino humano a um espetáculo
consagrador. Agora só vivo o que meu coração aguenta. Eu era obcecado com a
opinião dos outros para pensar em alguém que me amasse
pelo que represento. Relacionando-me com o
outro percebo o que dele há em mim. E às vezes não gosto do
que sou no outro. Tudo o que é demais são sobras. É nesse momento que nos
tornamos invisíveis. O amor não é uma perfeição acéptica. Eu nunca vou saber se
ser infeliz é melhor do que ser idiota. Quando eu tive que escolher entre uma
carreira auto-sustentável e meu talento, percebi que passei a consumir infelicidades
em doses homeopáticas. Às vezes é inevitável odiar. Mas depois; passa.
Dimetoxibromofetamina. DOB. Cápsulas do vento. Psicoativos. Síndrome do Pânico.
Dor. Meus sentimentos são como o vidro. Quando jogados fora, levam quatro mil
anos para se decompor. Beats do pop. A gente passa metade da vida querendo ser
feliz e a outra metade tomando anti-depressivos. Tarja preta! É isso
que eu sou! No dia que me colocaram numa camisa de força, compreendi que a
pressão social, a necessidade patológica de ganhar dinheiro pisando nos outros,
e a solidão, são capazes de estragos inomináveis. A isso devo
chamar; desorganização. Dilaceramento. Désordre. No tocante ao ato de
viver, o ser humano é frágil, e precisa sim, de muito amor para perceber em
si — verdades libertadoras.
Psiquiatria mental. Aldol. Diazepan. Roibinol. Prometazina. Lenomeprometazina.
Esperidon. Frontal. Olcadil. Lexotan. Eu sou muito Deus. Muito presente. Minha
luta antimanicominal busca em si trocas que se consubstanciem. Meu mantra é a
fusão do som e do tempo na instância superior do início deste. Tempo. Meu
movimento apasiguador do processo conflitante pede paz. Eu aprendi a ler com
Dostoiévski. “Crime e Castigo”. E não preciso escolher entre o amor e a
literatura. A literatura me escolheu! Por isso quando morrer, quero ser
escritor!
No dia que o tempo acabou, distraído, o tempo
parou e eu nasci. Barebacking. E o tempo parado, coitado, deixou de
existir. Todo fim tem um início. Todo início tem seu fim. Cresci na família dos
outros, vivendo a felicidade dos outros, basculante-viajora dos outros, do
outro lado da sala, entre a cozinha e o quarto de empregada; da casa
dos outros. Eu não quis passar a vida massacrando a felicidade que
existia dentro de mim. Por isso enlouqueci. Metaphor. Betão. Areia. Cascalho.
Cimento. Concreto. Béton. Inquerência… “Vingança, meu amigo eu não quero
vingança. Os meus cabelos brancos me obrigam a perdoar uma criança”. Não tive
mãe, pai, avós, tios, primos, irmãos, como todo mundo. Esgurmitado.
Defenestrado. Não me amava de certo, porque emprestado ao acaso dos outros,
tornei-me imprestável. Divã. Psicanálise. Foi na rua que aprendi a amar.
Memória sensorial. Graças a Deus que naquela casa não ficou uma só gota de
sangue, um único DNA, uma única lágrima, um mísero sentimento bom ou ruim
que me ligasse pelo resto da vida a esses defenestrados. Viram-me nascer e
nunca me amaram. Tentaram, mas não conseguiram me ensinar o odiar.
Na vida a mulher é o herói. O homem é o
flagelo. Heroïne. Souffrance. Fumar é o mesmo que tramar a própria morte.
Suicide. Alcoolismo é fígado mergulhado em álcool. Cirrose. Décadence. Gula é
desejo de sufocar o vazio interior através da comida. Obesidade. Selles. Comer
solidão. Évacuer. Sexo em excesso isenta o corpo do prazer do outro. Toda
compulsão leva a alma para fora desse mundo, aonde nada se faz além de ver
a vida de fora. Espirit. Sombre. Soufre. Migraine. C’est lenfer! Allez au
diable! Desibelímetro. Depois de ler Cervantes em braile, perdi o tato, a
sensibilidade física, as digitais, a identidade, e a ponta dos dedos. Mas
recuperei a visão. Vitrais antropofágicos. Estratagema. O meu tempo oscila no
presente, no passado e no futuro. E eu juro, estou aqui e não estou. A muito
tempo que não penso no que quero. Perdido de mim a vida toda, agora quando
me olho no espelho, só vejo dor. Eu preciso aprender a ganhar dinheiro, pois o
meu pesadelo é viver sem ele o ano inteiro. Perdi a razão, mas não perdi o
senso do ridículo. Luto dia após dia contra o preconceito, até o
mundo se conscientizar que o diferente é que somos todos iguais. Não quero ser
um ser humano que não sabe ser humano. Cidadania. Citoyenneté. Sou um desagravo
à intolerância. Porque enquanto pessoas honestas trabalham para sobreviver,
idiotas skinheads transformam seu ódio pelos punks em demência ainda maior,
surrando judeus, negros e homossexuais, numa demonstração de barbárie,
intolerância, insanidade mental capitais. Ao invés de fumarem maconha
neo-nazista a vida toda, deveriam arrumar um emprego e nas horas vagas,
trabalhar. Todo mundo tem o direito de falar o que quiser, de pensar como
quiser, e até de ser racista-preconceituoso se lhe convier, desde que não
prejudique, ofenda ou mate ninguém. A esses criminosos a sociedade democrata
deve-lhes cadeia! Culpar as vítimas pela existência desses monstros, é o mesmo
que culpar a Alemanha por ter acolhido um genocida em seu seio materno. Ou a
Áustria por ter parido um monstro. Ou aos judeus e negros por existirem e serem
filhos de Deus. Enquanto o ser humano insistir em ser o que não é — estamos todos fadados a extinção.
Enquanto a caridade for confundida com esmola e a necessidade de amar não
convergir em doação — estamos destinados ao fracasso. Enquanto a diferença de raça
significar indiferença, a cor da pele for sinônimo de caráter, a condição
social for antônimo de honestidade — estamos
condenados ao ódio eterno. Nós somos tudo que nos resta. E amar ao próximo
como a nós mesmos é o único mandamento capaz de devolvermo-nos aos trilhos da
nossa própria divindade ecumênica. A violência é o traço do meu tempo. Meus
contemporâneos insistem em nascer sem alma. Mas sempre haverá um grupo restrito
no microcosmo do universo disposto a fazer da paz o mote de amor e
solidariedade que tanto desejo. Enquanto houver aqueles que acreditam num mundo
melhor, a Terra ainda será o lugar ideal para reencarnar. Não sei quanto a
você, mas eu não conheço outro.
Palavras que lembram pessoas que lembram
palavras. Imaginação. Cenas de um Casamento. Ingmar Bergman. Hipertexto. Goeth.
Sinapse. Jack Johson. Academia. Cole Porter. Copiagem. Fernando Pessoa.
Criatividade. Cria. Atividade. Wally Salomão. A Sonata dos Espectros. Senhorita
Júlia. August Strindberg. Verdades Essenciais. Freud. Grande Sertão Veredas.
João Guimarães Rosa. Intelectual. Heloisa Buarque de Holanda. Ergonômico.
Simbólico. Singular. Plural. Design. Gráfico. Espírito. Carnificado. Cristo. Os
Sertões. Euclides da Cunha. Por causa de Você. Dolores Duran. Concretismo.
Tenazes. Mary Vieira. Metropolitan. Bidu Sayão. A Sete Palmos. David Fisher. Lenções
de Poesia. Tomie Ohtake. Friends. David Schiwwimer. Lixo Radioativo. Hitler. Carnaval Gótico. Zé
do Caixão. Spirit. Will Wasler. Filtro. Casa de Bonecas. Nora. Henryk Ibsen.
Mãe. Medeia. Pai. Rei Lear. Filho. Hamlet. Ganhadores e Perdedores. Teatro
Residência. Gênio. Amir Addad. Distanciamento. Stanislavski. Aproximação.
Brecht. Poesia. Paulo Lemisnki. Mulher. Clarice Lispector. Os Pensamentos do
Coração. Leonilson. Teatro Oficina. Zé Celso. Guerra. Bush. Paz?
A última coisa que quero de mim é
covardia. Se conhecimento quer dizer poder, então porque sei muito e não tenho
nada? Alienação. O que é isso? Sou o próximo a ser crucificado? Desista. Não
sinto prazer na dor. Ódio não é normal, pois o amor é eterno. O que se leva da
vida é o que fica de nosso no coração do outro. E se deixamos amor — levamos amor. Cada um só recebe aquilo
que dá. Só dá o que tem. E só vive aquilo que é. Pois ao contrário, com ódio,
não é nada. Nessa vida eu já chorei tudo que tinha para chorar. Mas ainda me
resta uma lágrima no nó da gravata. Pronta para desatar-se. Eu mantenho a
felicidade debaixo dos olhos e a esperança ao alcance das mãos. Minha vida é um
lapso freudiano aonde não há cura sem patologia. Vou encarar a vida de frente,
senão a felicidade fica entalada na minha garganta. Profunda. Como bem me disse
Sheakespeare numa noite de orgasmos: “Guardar ressentimento é tomar veneno e
esperar que a outra pessoa morra”. Visceral. Excitante. Shakespeare! Muito bom
ouvir isso dentro dele, com ele dentro de mim. Mas não fique com ciúme.
Sheakespeare está morto. Você também. E eu existo sem vocês. A pior coisa é
viver com o olho de Deus encima dos nossos pecados. Não me transfira seus
medos. Eu tenho mais o que fazer! Você só disse que me amava quando eu gozei na
sua cara. Ninguém mandou você me ensinar a me masturbar com as suas
mãos. Sou imoral sim, mas sou feliz. E dessa vez, não passei nem
perto. Você não sabe do que sou capaz. É duro, mas também é grosso.
Enorme! E é todo seu, meu amor. Eu sou do tipo de pessoa que todo mundo odeia
secretamente, só porque consigo tudo que eu quero. Meus melhores negócios foram
fechados entre as pernas. Não tenho culpa de ser bom de cama! Eu sou um ser
humano com relevância artística e cultural. O aparelhamento do olhar me salva e
me liberta. Adoro ser seu amigo intelectual. Que tal se fôssemos amigos que se
beijam?! Se fôssemos amigos que também dormem juntos, seria perfeito! Eu gosto
de você, mas não confunda amor com fraqueza. Sou educado, elegante, às vezes
até pareço disposto a discutir a relação, mas meu personagem social para por
aí! No fundo da alma e do tacho, há mais chili e suor de pólvora, que
supõe sua má filosofia. Sentimento dos outros é chão que ninguém pisa. Eu
posso não me comportar como gênio, mas eu penso. Todo mundo tem seu preço, e o
meu, acaba de ser remarcado! Eu sou um homem com a alma espatifada no peito em
chamas espargidas. Eu sou um homem com a alma atormentada, arrancada da carne
com os dedos. Eu sou um homem com a alma atingida por um furacão. Não
posso ser melhor que ninguém; mas eu tento. O inimigo do bom é o
melhor. Por isso quando contar até dez não me é suficiente, então me volto ao
meditar. Para viver zen, preciso de mantra que me queira bem. O meu pensamento
mágico é o traço da minha racionalidade. Assim é que coloco asas no meu
espírito. Hoje ofereço à alma a chance de voar.
Sobre café e cigarros. Os meus cigarros são
feitos com papel de arroz. Estes, aqueles e principalmente os outros. Riz.
Papier calque. Por isso sinto tanta fome. Larica. Não pelo papel. Mas pelo
que sai da boca do homem. Depois de Froid todo mundo passou a ter problema
sexual. E eu que era feliz, passei a duvidar da minha própria alienação,
enclausurado em metáforas que só me levaram para distante de mim. E agora de
quatro no divã existencial, trepando com minha própria sombra, já não sei quem
sou. Eu sou um homem e uma bolsa indo de casa em casa sem meus pertences.
Cigarettes sans filtres, légeres, langues, mentholées, interdit de fumer aux
moins de dix-huit, illégal. Algumas pessoas não são feitas para esse mundo. Há
aqueles que não são daqui. Muitas nunca sairão. E outras, jamais voltarão. Eu
não quero fazer juízo de valor porque ditar regra é muito chato. Mas quem não
tem fé só enxerga o óbvio e não percebe que milagres acontecem mesmo quando não
se acredita neles. Só gosto de perguntas que eu possa responder em até vinte e
cinco palavras. Essa é a minha verdade: Acredito em mentiras! Eu juro, sobre um
monte de Bíblias! Minha alma barroca está posta crua num altar colonial, onde
fui colocado e parado fiquei, entre o fim do século XVI e o fim do século
XVIII... E lá estou até hoje. Eu amo os meus amigos porque eles são o meu
tesouro invisível. E sem saberem me dão a chance de orgulhar-me, e ser, tudo
isso que tão pouco sou. Ao invés de impactar-me comigo mesmo, ao perceber-me
incognoscível, apreendo-me, aprendo-me, defeco-me, conheço-me... Engulo-me! Ou
pelo menos, tento. Não quero ser como aquela que desdenhava das roupas mau
lavadas estendidas no varal da vizinha, até se dar conta que as suas janelas
cinemascope é que estavam sujas. Ou como a outra que vivia reclamando das botas
apertadas, até se dar conta que não tinha pés. Eu quis ser Deus e nasci gente
possível. Deve ser para eu aprender que com Deus não se brinca! Às vezes me
sinto como uma rolha flutuando no oceano, mas depois eu afundo. Isso tudo para
disfarçar minha nudez indisfarçável. E não me tornar como aquele que comparava
negro à macaco, até se dar conta que nascera preto. Ou como o outro rei
que ao descobrir-se portador duma cegueira incurável, mandou que cegassem a
todos em seu reino, para que os súditos pudessem amá-lo e respeitá-lo na
escuridão. Acabou destronado, cego e louco, condenado a viver na mais escura
masmorra do castelo, na mais atroz, na menos humana, até se dar conta que
ninguém perdoa a quem não se enxerga! Eu falo por parábolas como o profeta. Mas
desisti de ser Deus, para assim domesticá-lo, porque agora eu aprendi no
impossível — tocar. Sobre
cigarros e café.
Descobri que nem sempre a vida material é
bela, mas que o amor é sentimento doce, tão doce, que faz da alma da gente –
doce de açúcar – suspiro! Life say relax. Falo sozinho porque não tenho com
quem conversar… E a pessoa que menos ouço sou eu mesmo. Eu vivo a procura
da própria coisa até renascer para outra coisa — epifania; alma. Eu sou um homem saído de duas
matrizes básicas: A alma e o corpo. Ao compreender-me assim, passei a me amar
muito ou mais que o amor me amava. Agora eu sou um homem que sabe amar com
manifestações de afeto. E quem ama, cuida. Mas cuidado comigo! Quando me
apaixonei pela primeira vez, fiquei em coma. Entretanto agora estou bem. Depois
de seis ou sete anos, voltei a respirar sem a ajuda dos aparelhos, a andar, e a
me comunicar de novo. Eu sei fazer minhas escolhas. Kiss me! I´m loaded!!
Levitra. Viagra. Garrafada. Testosterona! Eu escrevo muito lendo. Eu ensino
aprendendo. Eu só como para ser devorado. Eu tenho a maturidade de quem pousou
na vida sem asas. Não quero o desagradável de atingir a maturidade sexual, e
descobrir que não há nenhuma posição do Kamasutra que não tenha feito pelo
menos dez vezes na vida, com ao menos dez pessoas diferentes. Quero o amor
simples e nada mais. Por isso guardo em meu espírito a sua alma doce, para que
juntos possamos ser mais do que um. Sejamos dois eternos. E eu que nasci da
alma, faço de ti, meu infinito espiritual. No dia que você seria eu, o
amor chegou, e passamos a ser nós em nós. Tenho certeza do nosso amor. Então
deixe-me queimar o meu fumo na fogueira da sua alma, porque preciso curar-me
dessa overdose informativa que me entorpece a carne. E se isso não é um drops
no seu bolso, é sinal que ambos estamos excitados e eretos. Eu não preciso
fazer sexo oral em mim mesmo para aprender a me conhecer melhor. Quer
namorar comigo? Como é mesmo o seu nome? Deixa pra lá… Feliz Dia dos
Namorados!
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Muito bom esse texto, Betto. Genial, cara. Parabéns!
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