VÍDEO-CONTO DE BETTO BARQUINN

(Betto Barquinn é pseudônimo de Carlos Alberto Pereira dos Santos)

Segundo vídeo da Obra literária de Betto Barquinn (Carlos Alberto Pereira dos Santos), o conto  A VELHA SENHORA  fala de puerícia, da descoberta do mundo de fora para dentro, de si mesmo de dentro para fora, da visão do outro em três dimensões (altura, largura e profundidade), do inevitável sentido da vida, do imprescritível, de arrefecimento, de subjugação, do indizível, do insubstituível, de estiolamento, de relembramento, do subjetivo, de neuralgia, de catarse, de memorabilia, de epifania, de diegese, do inconteste, de subserviência, do pascácio e de esmoler, com um naturalismo tão grande, um realismo sem peso, que o minimalismo de sua história é quase constrangedor.
Procurando a palavra em todos os assuntos, na gênese de sua Obra, Barquinn (Carlos Alberto Pereira dos Santos) relaciona aspectos filosóficos, sociológicos e psicológicos, abordando temas que dialogam sobre os relacionamentos humanos. Barquinn (Carlos Alberto Pereira dos Santos)  acredita em parcerias, escambos e trocas. Seu trabalho é a celebração da diversidade humana através da arte. "Ser artista é correr risco. É manter o olho no impossível", diz.

Barquinn (Carlos Alberto Pereira dos Santos) crê que ações afirmativas é que fazem do homem um espírito melhor. E diz:

"Vamos nos olhar, vamos nos tocar, vamos trocar!"

Ao invés de tolerância, este escritor crê na convivência pacífica entre todas as pessoas. Refletindo sobre este tema, Barquinn diz:

"Com o mapeamento do DNA humano, o conceito oblíquo de raça caiu pujantemente por terra. Já é cientificamente comprovado, àquilo que na exegese, pensadores sociais pontuam à séculos: Somos todos iguais, apesar das nossas diferenças. Portanto, ao invés de raça negra, branca, amarela, azul, laranja, vermelha, marrom, verde, prata, incolor, ouro, ou quantas mais o inexaurível inventar, é só deixar a poética fluir naturalmente e perceber que tomos todas da mesma raça: A humana. Simples assim Logo, é absolutamente desnecessário reduzirmos o ser humano à paradigmas retrógrados-irracionais e à mentalidade do atraso. Sejamos multirraciais! E digo mais: Ainda bem que as pessoas mudam! Afinal, o único ato constante e permanente no universo é a mudança. A toda ação corresponde uma reação igual e contrária. Ser e não ser… Eis o nosso paradoxo".

Barquinn fala por metáforas. É bom manter os olhos, os ouvidos e o espírito bem abertos.

Este autor, evoca assuntos inerentes à alma humana. Seus textos são um caminho para a reflexão. Para ele "escrever é um trabalho solitário. Mas não é um exercício de solidão". "Literatura é estranhamento", diz.

Desenvolvendo o pensamento no sentido mais amplo da palavra, Barquinn prega "a preservação da vida da pessoa humana". E conclui:

"Na nova era digital globalizada em que vivemos, precisamos promover um intercâmbio de linguagem, o desenvolvimento social e o combate ao preconceito. Essa é a herança espiritual da humanidade".

Barquinn aborda em seus textos, temas tão pessoais e ao mesmo tempo tão universais, que nos alcançariam, mesmo se estivéssemos do outro lado do mundo.

Movido pelo aprendizado acadêmico, pelo raciocínio lógico, pela literatura, pela comunicação visual e suas artes correlacionadas, Barquinn apreende àquilo que evoca como: "A semeadura facultativa da colheita obrigatória". Esta máxima sinóptica agregada ao fazer artístico, mote superlativo de sua Obra, leva este escritor, ator, roteirista, diretor e artista multimídia conceitual, a tecer manualmente sua colcha de retalhos linguísticos, através do vocábulo e da práxis da videoarte.

Admirador dos desenhos, das pinturas, das esculturas e dos grafites urbanos de Keith Haring (1958-1990) Barquinn deixou-se granjear pela Pop Art, pela Arte Contemporânea - do fogo, do sal, da cerâmica, do barro e da terra - de Celeida Tostes (1929-1995), e pelo estudo do desenvolvimento psicomotor, inspirando-se na própria infância e em experiências absolutamente pessoais, criando imagens simplificadas, desenhos geométricos, bichos, amassadinhos, gravuras de cordel, selos, carimbos, cacos, tatuagens, ferramentas, brinquedos, corpos, figura "palito", representados com traços radiativos, cuja fluidez da linguagem lembra hieróglifos.

Com quase dez minutos de duração, o conto-vídeo-monólogo — A VELHA SENHORA  é um curta-metragem literário. Uma experiência audiovisual, sensorial e imersiva, onde, Barquinn, artista de vanguarda, através da sua retórica emblemática, faz a apropriação imediata da essência do sentimento da vivência do outro.

Seu texto investiga o comportamento humano. Sua Obra fala de pessoas.

A liberdade temática e formal, precisa e sintética, direta e simples, conjuminada ao simbolismo enraizado no vocabulário da cultura de massa e dos meios de consumo da segunda metade do século XX, montam o cenário do video com a série de desenhos intitulada "Dibujos y Juguetes".

Aperte o cinto e boa viagem!

Congratulations,

EQUIPE CURTA CONTOS DE CINEMA.

 
CONTACT CARLOS ALBERTO PEREIRA DOS SANTOS:


VÍDEO-CONTO A VELHA SENHORA  © copyright by CARLOS ALBERTO PEREIRA DOS SANTOS 2010
TODOS OS DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS BY BETTO BARQUINN

Comentários

  1. Adorei o vídeo do conto A Velha Senhora! Que artista maravilhoso você é, gatinho! Inteligente e bonito. Que delícia! Rs! Parabéns!

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