NAMASTÊ






A fraternidade é vermelha, Pandora. O Deus que há em mim saúda o Deus que há em você. A vivência de auto-cura levou-me ao ser espiritual. Parto da idéia de que, quanto mais estamos alinhados com a Essência Divina, abrindo os nossos horizontes, os males do corpo não se manifestam. A cura depende portanto, do entendimento pessoal. Auto-estima é conhecimento. Só quem se ama sabe o valor do milagre. Quando percebemos o nosso poder de seres iluminados, criamos a comunhão interior a caminho da massagem espiritual.


A liberdade é azul. Acordo às cinco horas da manhã, medito e faço longas caminhadas. Desperto o corpo junto ao espírito. Converso com a eternidade – ouvindo a sapiência do universo. Procuro alimentar-me naturalmente. Jamais como carne. Bebo muita água – ajustando a fé e alinhando as minhas energias. Equilibrar-se salva vidas, Pandora, mostrando-nos o nosso potencial. Sou o imã que une o homem a Deus. Conservando a crença na medicina alternativa, no poder da natureza. Usando da telepatia para conversar com meus guias. Sendo o enviado do meu corpo para o seu coração.

A igualdade é branca. Compartilho a sensibilidade dos céus – vivendo cada segundo como se fosse o último. E o primeiro. Repetindo sempre: "És fruto do poder de um Deus, que através da eternidade, fez do universo à sua imagem e semelhança. Portanto, és bem vindo à Casa do Senhor!".


Luar em Lumiar. Pratico a Dança das Quatro Direções e a Dança das Quatro Estações todas as tardes. O pôr do sol é um dos espetáculos mais belos do planeta. Minhas tardes eternas moram na praia de Ipanema, no Rio de Janeiro. Meus melhores pores do sol estão lá. Alguns segundos na natureza são milagrosos. Aguço a aura e medito com as cores. Crio um campo energético junto aos chakras. Dedico cada ponto do meu corpo ao eu absoluto. À sabedoria infinita. E revigoro-me no éter, no ápice do ser universal. Faço a saudação ao sol, preparando-me para a chegada da lua. Inspiro-me na Terapia do Abraço e do Olhar. Penso nos meu mortos e oro por eles. Penso nos seus mortos e choro por eles. Em mim Pandora, mesmo que em pensamento, nossos mortos criam em nós a Arte do Inviolável, que é tudo aquilo que o homem necessita para viver.

Sana. Domino os Exercícios de Percepção dos Sentidos. Concentro-me na Vivência Xamânica – representando-a no animal de poder. E retorno às caminhadas no início da noite. Sou o facilitador de poder. Possuo a paz no meu organismo. Pratico a cura pelas mãos e agradeço a Deus; o Dom a que fui honrado.

Nirvana. Busco o desenvolvimento pessoal, aprimorando a Terapia da Cura Prânica. E ao deitar-me peço aos meus guias, que recebam-me em seu leito eterno. Orando baixinho. Confidenciando-me à Terapia Reiki.


Nepal. Tenho uma vida simples, Pandora. E gosto que seja assim. O poder é a nossa força de vontade. E quando se é chamado por Deus para realizar os seus planos na Terra, torna-se a missão completa. Compreende-se a trilogia: Pai, Filho, Espírito Santo. Dádivas do bem e da fraternidade: Liberdade é igualdade. Saber respeitar as diferenças é humano. Amar é o maior ato de tolerância. Inclusão. Mostrando-nos a importância da vida. O caminho estreito nem sempre é fácil. Mas necessário. Porque é o caminho da purificação. A cor da pele não faz ninguém superior a ninguém. Orientação sexual não faz ninguém superior a ninguém. Classe social não faz ninguém superior a ninguém. Somos todos iguais até do lado avesso. Da raiz do cabelo ao pó dos osso – todo mundo é filho de Deus.


Busco o elo com algo maior. Não gosto da obviedade humana, Pandora. Quanto ao amor – sou celibatário. Tenho uma vida pródiga em benevolência e suas múltiplas perplexidades. Não busco sentimentos em frases interrompidas, movidos por uma explosão de soluços e signos arbitrários. Já encontrei o amor. Sou um homem num estado pós-moderno – exposto e sistematizado ao sujeito. Nascido para contrariar as previsões bárbaras. Quer ser feliz? Tenha ética, Pandora. A moral da história é que sem moral não há história. Quero mais do que um registro frio e documental dos meus sentimentos. Não sou órfão de mim mesmo. Sou o meu protegido e o meu protetor. Comigo, não tenho medo de nada.


Vou levar-te querida, ao seu próprio interior, que é verde, amarelo, anil, cor-de-rosa e carvão. Guiar-te-hei ao Olimpo Existencial acima de todas as Lendas. Vamos ao encontro da nossa missão junto à eternidade. Você e eu, Pandora, somos personagens de um filme sem cortes e de um amor inexplicável. Porque o Deus que há em mim saúda o Deus que há em você. Namastê.



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