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Mostrando postagens de abril, 2014

EZRA!

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Havia no Céu um anjo muito amado pelo Criador. Um dia Deus, O Soberano, chamou-o ao seu gabinete, e disse-lhe: — Ezra, vá à Terra e mostre ao mundo o que é viver com simplicidade. Leve a minha Palavra a todos os que vivem em sofrimento. E deposite em seus corações um punhado de esperança. Conte ao universo como é o Céu e as maravilhas que há do lado de cá. Mostre que a vida é feita em ciclos, que os problemas são passageiros, que a felicidade é matéria que vem de dentro, e que Eu habito em cada pessoa: seja mineral, vegetal, animal, hominal ou angelical. Vá Ezra! E ande rápido! A Terra anda muito violenta. As pessoas que vivem lá esqueceram-se que dinheiro não traz felicidade. Por isso correm tanto em busca de um pedaço de papel, uma moeda, um cartão de plástico. Por mais que comprem, dentro de tudo que consomem, só encontram o vazio. Trocam os laços fraternos pelo lucro, pelos prazeres banais, por sentimentos passageiros. Diga a eles que viver não é isso. Que todos aprendam

HUMANO AMOR DE DEUS

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Le miroir de l'âme: A Páscoa é o momento da vida, onde olhamos para o outro, e enxergamos a nós mesmos. A Páscoa é o espelho d’alma.    CONTACT CARLOS ALBERTO PEREIRA DOS SANTOS: curtacontos@hotmail.com HUMANO AMOR DE DEUS™   © copyright   by Carlos Alberto Pereira dos Santos 2014 TODOS OS DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS BY CARLOS ALBERTO PEREIRA DOS SANTOS

AMOR

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Like the rose: O amor é como rosa em botão. Se for cultivado, desabrocha. Se não o for, enfraquece e morre.    CONTACT CARLOS ALBERTO PEREIRA DOS SANTOS: curtacontos@hotmail.com AMOR™   © copyright   by Carlos Alberto Pereira dos Santos 2014 TODOS OS DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS BY CARLOS ALBERTO PEREIRA DOS SANTOS

FALA

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The sky of poets: Um passarinho me contou que no céu dos poetas não há poetas. Há letras analfabetas.    CONTACT CARLOS ALBERTO PEREIRA DOS SANTOS: curtacontos@hotmail.com FALA™   © copyright   by Carlos Alberto Pereira dos Santos 2014 TODOS OS DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS BY CARLOS ALBERTO PEREIRA DOS SANTOS

EL REY

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A verdade absoluta: Quando li ‘O Príncipe’, de Nicolau Maquiavel, descobri qual é no mundo o meu papel. O meu lugar é o silêncio.    CONTACT CARLOS ALBERTO PEREIRA DOS SANTOS: curtacontos@hotmail.com EL REY™   © copyright   by Carlos Alberto Pereira dos Santos 2014 TODOS OS DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS BY CARLOS ALBERTO PEREIRA DOS SANTOS

O VIRA

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Quando há pedra no sapato: Quem diz que a inveja é branca, não sabe nada de cor. Branco é a cor do amor. Inveja não tem cor.    CONTACT CARLOS ALBERTO PEREIRA DOS SANTOS: curtacontos@hotmail.com O VIRA™   © copyright   by Carlos Alberto Pereira dos Santos 2014 TODOS OS DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS BY CARLOS ALBERTO PEREIRA DOS SANTOS

O PATRÃO NOSSO DE CADA DIA

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O amor e outras idiossincrasias: Há vez que o amor deixa-me como ferro em brasa. Em outra,  o amor é tempestade em copo d’água. Para mim o amor é doce como açúcar. Aliás, o amor é amargo como fel. Há vez que o amor é mel. Em outra, jiló. O amor é um emaranhado de coisa. Amor é nó.    CONTACT CARLOS ALBERTO PEREIRA DOS SANTOS: curtacontos@hotmail.com O PATRÃO NOSSO DE CADA DIA™   © copyright   by Carlos Alberto Pereira dos Santos 2014 TODOS OS DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS BY CARLOS ALBERTO PEREIRA DOS SANTOS

HOW LONG WILL I LOVE YOU?

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Love lives in the pages of a book: O amor é a mulher com lábio leporino.  O amor  é o mutilado pedindo esmola.  O amor  é o expatriado com saudade de casa.  O amor  é o menino correndo atrás d’uma bola.  O amor  é ‘Sol Poente’ (The Evening Sun), — de William Faulkner.  O amor  é ‘Petit Soeur’, — de Ben L’Oncle Soul.           CONTACT CARLOS ALBERTO PEREIRA DOS SANTOS: curtacontos@hotmail.com HOW LONG WILL I LOVE YOU?™   © copyright   by Carlos Alberto Pereira dos Santos 2014 TODOS OS DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS BY CARLOS ALBERTO PEREIRA DOS SANTOS

NO SOY DE AQUÍ NI SOY DE ALLÁ

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The time of farewell: No dia que Gabriel García Márquez morreu, fez sol no Rio de Janeiro. Mas dentro de mim, chovia. Torrencialmente. Chorei copiosamente em 17 de abril de 2014. No início foi um choro contido, como quem chora em anexo para ninguém ver. Depois desaguei-me todo. Jamais vi tanta lágrima a sair do íntimo de mim. Era o choro de dor da hora da partida. Era a ausência de tudo em meio a perda do pai. Porque de certa forma, o Gabo foi meu pai literário. O homem que li e amei, como quem lê e ama, aquele que só conhece através dos personagens de um livro. Quando meus olhos puderam ver “Cem Anos de Solidão”, minh’alma sentiu-se arrebatada: como ‘Alice no País das Maravilhas’, de Charles Lutwidge Dogson. Era o Real Maravilhoso invadindo-me o espírito, como Doroth em ‘O Mágico de Oz’, de L. Frank Baum. O mesmo se deu nas páginas de ‘O Amor nos Tempos do Cólera’. Daquele dia em diante nunca mais fui o mesmo. No dia que Gabo morreu, fez sol no Rio de Janeiro. Mas den

FAMÍLIA

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“Educação é aquilo que fica depois que você esquece o que a escola ensinou” — Albert Einstein. Quando uma mulher fica grávida, projeta no ventre as expectativas sobre aquele que um dia chamará de ‘meu filho’. E quando esse filho nasce, ela descobre que não há amor no mundo que se compare ao de uma mãe por um filho. E o pai, coadjuvante de uma história que está apenas no começo, entra em cena como quem estreia a novela das 9: com o sentimento à flor da pele. Porque daquele dia em diante, ambos nunca mais serão os mesmos. Haverá dias ininterruptos e noites intermináveis. Pois há de se amar e educar a esse que acaba de chegar. E como bem sabemos, amor demanda tempo, devoção, responsabilidade, desprendimento, libertação, cumplicidade. Amor é caro porque não custa dinheiro. Qual será o preço do amor de um pai por um filho? Quem pode comprar? Quem pode pagar? Alguém um dia me disse que “quem ama, educa”. Então concluí: Se o amor é sentimento que transforma; logo, educação não te

SUTILMENTE

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De dois em dois: Uma andorinha só não faz verão, faz primavera!    CONTACT CARLOS ALBERTO PEREIRA DOS SANTOS: curtacontos@hotmail.com SUTILMENTE™   © copyright   by Carlos Alberto Pereira dos Santos 2014 TODOS OS DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS BY CARLOS ALBERTO PEREIRA DOS SANTOS

PRA CURAR ESSA DOR (HEAL THE PAIN)

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Quando eu disse que jamais me casaria (porque tinha sofrido o revés do amor), ainda não havia você em minha vida: Toca o telefone… “Quando o amor nos pega distraídos, arruma logo um jeito de se aproximar” — disse-me Simone, com ares de Beauvoir. “É verdade”,  — concordei. “O amor tem feito por nós coisas inimagináveis” — concluí. Um dia ligou-me novamente. Após cinco minutos de conversa fiada (e afiada), retomamos o assunto: “O amor é uma daquelas coisas que carregamos do lado esquerdo do peito” — falou. Ela é assim… surpreendente. Tão apaixonante, que me faz passar o dia a repetir seu nome: Simone, Simone, Simone. “Que tal um cineminha no final da tarde?” — perguntou-me em os primórdios da juventude. “Claro! Vamos, sim” — respondi. Chegando ao cinema, espantamo-nos por estarmos vestindo quase que a mesma roupa: calça jeans e t-shirt vermelha. A minha tinha o Batman estampado no peito. A dela, a Cinderela. E lá fomos nós rumo à sala escura. O filme que escolhemos

IT’S TIME

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Avant, pendant et après: A morte é a flor que brota quando a consciência abandona o corpo.        CONTACT CARLOS ALBERTO PEREIRA DOS SANTOS: curtacontos@hotmail.com IT’S TIME™   © copyright   by Carlos Alberto Pereira dos Santos 2014 TODOS OS DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS BY CARLOS ALBERTO PEREIRA DOS SANTOS

APROVÉCHATE

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Before, during and after: A vida é o que acontece diante dos nossos olhos enquanto lavamos o rosto.    CONTACT CARLOS ALBERTO PEREIRA DOS SANTOS: curtacontos@hotmail.com APROVÉCHATE™   © copyright   by Carlos Alberto Pereira dos Santos 2014 TODOS OS DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS BY CARLOS ALBERTO PEREIRA DOS SANTOS

VIVER POR VIVER

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Quando entenderes que é para ti que parto quando alço voo, saberás que és tu o meu destino.      Um era uma caixa de chiclete. O outro, uma caixa de bombom. Às vezes pareciam uma caixinha de surpresa. Havia dias que eram uma caixa de lenço. O amor deles não caberia em uma caixa de papelão. Pois eram armários e gavetas e cômodas e criados-mudos. Um dia brigaram sem quê nem porquê. Depois fizeram as pazes. Era o amor batendo-lhes à porta, e dizendo: “Deixa-me entrar”. Eles eram como caixas de sapato: se havia alguma coisa dentro, sorriam. Caso contrário, choravam. Conheceram-se em um dia ensolarado, ao largo de uma avenida, vislumbrando o acordar da lua e o adormecer do sol. Nasceram um para o outro, de certo. Cheios de poesia, contos, crônicas e romances. Se fossem discos, encheriam uma prateleira. Se fossem livros, uma biblioteca. Se fossem o amor, a humanidade inteira. Amavam-se tanto, que se fossem coisas, abarrotariam um container. Eles eram a prova de que há amor no mu