SWEET JARDIM



Fleurs de printemps à Paris:

Era um período difícil aquele. O marido saíra de casa, as contas não paravam de chegar; o dinheiro escasso, os filhos pequenos. Desesperada, ajoelhou e pediu ajuda a Deus. Não demorou cinco minutos e Deus mandou um recado: “Verdadeiramente, o homem só possui como seu aquilo que pode levar deste mundo. Do que encontra ao chegar, e do que deixa ao partir, desfruta durante sua permanência na Terra. Mas, forçado que é a abandonar tudo, tem apenas o usufruto, e não a posse real. O que é, afinal, que ele possui? Nada do que se destina ao uso do corpo e tudo o que se refere ao uso da alma: a inteligência, os conhecimentos, as qualidades morais. Isso é o que traz e o que leva, e que ninguém tem o poder de lhe tirar, que lhe servirá no outro mundo, muito mais do que neste. Dependerá dele ser mais rico em sua partida do que quando chegou, visto que, do que tiver adquirido em bens morais, resultará a sua posição futura. Quando um homem viaja para um país distante, arruma sua bagagem de acordo com o uso daquele país; não carrega o que lhe será inútil. Fazei, pois, o mesmo, em relação à vida futura e fazei provisões de tudo o que poderá vos servir lá”.

Diante daquelas palavras tão edificantes, entendeu que tudo sairia bem. Aquela era a porta que ela precisava abrir. Recomposta, agradeceu a Deus o lenitivo para a alma, viu cair sobre si uma chuva de água fluidificada; sendo também espargida pelos quatro cantos da casa. Fortalecida, levantou e foi à luta. Estava viva e era isso que importava.    



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