O QUERERES




Quando nasci o mundo já estava aqui. E quando partir, de certo há de estar. Então não tenho eu, direito de em nada mexer. Tenho sim, o direito de viver. Mas viver em perfeito equilíbrio com a natureza. Logo isso é um dever. Dever de preservar. Dever de deixar para os meus filhos e para os filhos dos meus filhos, aquilo que outros deixarão para os seus filhos e para os filhos dos seus filhos. Pois todos saímos da mesma matriz.


A minha matriz chamo de Deus. O outro que chame do jeito que quiser. É a minha matriz que devo todo o respeito. Ela é minha fôrma. Ela que me deu a aparência que tenho. Aparência esta que é a imagem e semelhança desta mesma matriz que me criou.

O lugar de onde eu vim, onde mora a minha matriz, é sempre muito iluminado. Acho até que lá tem um sol para cada habitante. Aliás, somos o sol uns dos outros. Por isso lá brilha tanto. Lá é cheio de gente. Nasce gente como semente jogada ao chão. Em muito pouco tempo brota uma árvore. Em menos tempo ainda nasce um pé de feijão.


Tenho tanto amor para dar que parece que o coração vai sair pela boca. Por isso preciso fazer o bem o tempo todo. Não é por bondade. É por necessidade.


Quando nasci o mundo já estava aqui. E quando soube que vinha, o mundo em nada mudou.



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