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Pimenta no dos outros é refresco…


Hoje peguei um ônibus em direção à Copacabana, e eis que não mais que de repente, entrou um literato, que dizia:

– Eu podia estar roubando, eu podia estar matando, me prostituindo, usando tóxico, fumando maconha, cheirando cocaína, tomando êxtase, inalando cola ou consumindo crack, mas não. Podia estar cometendo erros de português ainda piores que o gerundismo! Entretanto, estou aqui vendendo supositório de pimenta peruana e bolsa de água quente para hemorroida. Não estou pedindo esmola! O que peço é um minuto de sua atenção. Escrevi um livro, mas não tenho Editora. Preciso de dinheiro para lançar minha Obra, e um dia, quem sabe, tornar-me imortal. Quem puder me ajudar, deus lhe pague. Quem não puder, que vá pro diabo que carregue! Vou distribuir uns supositórios mentolados para cada um experimentar. Arde no começo, mas depois fica geladinho. Tenho também nos sabores hortelã, tutti frutti e maçã verde. Quem vai querer?!    

Todo mundo desceu do ônibus, inclusive o motorista e o cobrador, e ninguém disse nada.

O que um escritor não faz para viver…

Vai um ardidinho aí?!


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