O DESABAFO DO PROFETA DA CASA DE ISRAEL
A raiva, a tirania, a repressão, não combinam com a vida. Esta deveria ser a premissa pessoal da humanidade: caridade. A globosfera ficaria mais limpa. O homem viveria melhor. Eu não me envergonho dos meus bons sentimentos. Não me envergonho de amar, nem de Clarice Lispector, nem de lutar pelo que acredito. Sem o ideal da solidariedade a vida permanece minada. Minada nos dois sentidos: tanto indo parar debaixo da terra; perdendo as forças, quanto indo parar num campo explosivo; enfraquecendo-se.
Eu me sinto em terra estrangeira na minha própria terra. Sinto-me frequentemente hóspede de mim mesmo. Às vezes me perco na língua materna. Às vezes vasculho-me por dentro e não acho nada. Por hora a minha gaveta de sentimentos está vazia. Talvez amanhã me ocorra fazer poesia. Mas no momento, do alto da minha complexidade, já não sei quem sou. Não gosto de nada uniforme. Acho que o caroço do angu é que o deixa gostoso. Entretanto, o silêncio me apavora. Sinto falta de ter com quem conversar. Quero falar de amenidades e dos terremotos da vida. Não me amarrem. Não me aprisionem. Não me coloquem cabresto. Se quiserem me dar amor, eu deixo. Se quiserem algo em troca, confesso que fui feito para amar. É só isso que sei fazer. Ódio dá muito trabalho. Ódio não quero, não. Quero a catarse, o movimento, o olho no olho, o desprendimento. Aliás, se ao invés do olho por olho, do dente por dente, a humanidade preferisse o olho no olho e o dente no dente, isto significaria amor. Porque no beijo os olhos se encontram e os dentes se esbarram. Não há quem não seja amado, porque todo mundo foi criado por uma força superior. Amar alguém é amar a um filho de Deus. Entender isso acabaria com a guerra, com o racismo, com as demais formas de preconceito. Entender isso significaria que o homem atingiu a maturidade intelectual. Isso sim, seria a verdadeira evolução da espécie.
Eu me sinto em terra estrangeira na minha própria terra. Sinto-me frequentemente hóspede de mim mesmo. Às vezes me perco na língua materna. Às vezes vasculho-me por dentro e não acho nada. Por hora a minha gaveta de sentimentos está vazia. Talvez amanhã me ocorra fazer poesia. Mas no momento, do alto da minha complexidade, já não sei quem sou. Não gosto de nada uniforme. Acho que o caroço do angu é que o deixa gostoso. Entretanto, o silêncio me apavora. Sinto falta de ter com quem conversar. Quero falar de amenidades e dos terremotos da vida. Não me amarrem. Não me aprisionem. Não me coloquem cabresto. Se quiserem me dar amor, eu deixo. Se quiserem algo em troca, confesso que fui feito para amar. É só isso que sei fazer. Ódio dá muito trabalho. Ódio não quero, não. Quero a catarse, o movimento, o olho no olho, o desprendimento. Aliás, se ao invés do olho por olho, do dente por dente, a humanidade preferisse o olho no olho e o dente no dente, isto significaria amor. Porque no beijo os olhos se encontram e os dentes se esbarram. Não há quem não seja amado, porque todo mundo foi criado por uma força superior. Amar alguém é amar a um filho de Deus. Entender isso acabaria com a guerra, com o racismo, com as demais formas de preconceito. Entender isso significaria que o homem atingiu a maturidade intelectual. Isso sim, seria a verdadeira evolução da espécie.
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