COOKING IN THE KITCHEN
Ele era irritante, não sabia nem fritar um ovo, mas adorava dar ordens na cozinha. Fazia o menu como se fosse um Mestre Cuca. Era ‘cheio de nove-horas’. Dizia quantos gramas de sal colocar na panqueca, quantas colheres de açúcar iriam no doce, quantas xícaras de farinha descansariam no pão. Era um chato de galocha! Ficávamos muito zangados com ele por causa disso. Quando ele aparecia cheio de ‘não-me-toques’, a sua frescura dava-me nos nervos. Para ele parar de ser tão intrometido, para deixar de se enfiar no trabalho dos outros, deixamos o forno bem quentinho, preparamos um belo assado, pusemos a mesa, convidamo-lo para jantar, e preparamos um prato com tal quantidade de veneno, que derrubaria um elefante. Ele comeu tudinho. Lambeu até o fundo do prato. Dois segundos depois: bateu as botas.
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