OH MY


Let's make the world a better place:

Quando a gente se dá conta que pequenos gestos são capazes de mudar o mundo, viver fica muito mais fácil. Até aqueles problemas aparentemente sem solução que nos assolam a alma, são amenizados quando compreendemos que nada como um dia atrás do outro, e uma bela noite de sono, para cicatrizar aquela velha ferida que nos acompanha a tempos. Existe muita dor no mundo. Muito sofrimento. Há quem não tenha o que comer. Há gente que perdeu tudo por conta do desemprego, do vício, do desespero, do desamor. Há aquele que a esposa foi embora, deixando-o com o peito vazio. Há aquela que fora abandonada pelo marido com cinco filhos para criar. Há descaso, abandono, preconceito, pauperismo. Há má vontade também. Indiferença. Quem de nós oferece cinco minutos do seu dia, e pára para cumprimentar um morador de rua, que de certo precisa de carinho e atenção? Quem olha para um mendigo, e vê ali naquela alma desfigurada pela dor, a face de um irmão? Quantos de nós apertaria a sua mão? Quem se permitiria doar dez minutos de sua vida a um desconhecido? Um doente no hospital, um idoso abandonado no asilo, uma criança sem lar, um trabalhador em situação de rua, um usuário de crack: àqueles que todos sabem que existem mas que ninguém quer ver. Há quem pense que tem gente que não trabalha porque não quer. Há quem diga que tem sujeito que é pobre porque gosta. Pois todo mundo tem um discurso pronto quando o problema não é seu. Logo surgem os julgamentos cruéis. É fácil administrar a vida de terceiros porque ela não é a nossa. Só quem é capaz de enxergar que o outro precisa de ajuda está apto a entender que existem muitos porquês na vida que fogem a qualquer explicação. Há aquele que sofre tanto que enlouquece. Há aquele que é abandonado à própria sorte. Há aquele que passa a vida em um orfanato. Há aquele que rouba para comer. Como também há quem nasça em berço de ouro. Aí, se não tiver sensibilidade, acaba caindo na armadilha do orgulho, do egoísmo, da vaidade; tornando-se presunçoso e acreditando estar acima do bem e do mal, pois esquece-se que dinheiro é como água: escorre pelas mãos, e quando menos esperamos, tornamo-nos insensíveis. Todo mundo passa por necessidade na vida. Dinheiro não é garantia de nada. É um filho que morre, um pai que adoece, o marido que desaparece, a mulher que sai de casa, a felicidade que não se compra, a família que não tem preço. Se fizéssemos uma lista com tudo de ruim que poderia nos acontecer, passaríamos a vida nos lamentando. Mas se prestássemos atenção em tudo que nos faz ser quem somos, seríamos as pessoas mais felizes do universo. Pois há gente que chora de barriga cheia. Há quem padeça de fome. E há aquele que é pessimista até debaixo d’água. Mas também há uma espécie de gente que arregaça as mangas e faz por si mesmo, e pelo outro, aquilo que Jesus ensinou: “Amemo-nos uns aos outros e façamos aos outros o que gostaríamos que nos fizessem”. Esses sabem viver. Esses sabem que todo mundo precisa de todo mundo. E que o mundo seria muito melhor se nós compreendêssemos, que não importa se o sujeito é preto ou branco, rico ou pobre, teísta ou ateu. Estamos todos no mesmo barco, pois somos farinha do mesmo saco. A maior lição que aprendi na vida é que já que ninguém é melhor do que ninguém, pois Deus não cria privilegiados, todo mundo deve ser amado e respeitado. Por isso, quando passar por um morador de rua, vou me lembrar que aquele ali vestido em farrapos, é um ser humano como eu. Lembrar-me-ei que ele é filho de Deus. E aproveitando que estarei com os olhos abertos, darei algum sentido à vida daqueles animais domésticos que vivem na rua. Porque fome e sofrimento não é vida para ninguém. Todo mundo tem uma história para contar. E toda história merece um final feliz. É como dizer ao mundo: Em que posso ser útil? Se cada um de nós investisse um por cento do seu dia, ajudando a quem precisa, viver seria muito melhor. Porque quem investe no outro investe em si mesmo. E quem investe em si mesmo é capaz de mudar o mundo. 

Eu acredito no amor.


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