VACA PROFANA




Ela era filha do seu João do chocolate e da dona Maria do algodão doce. Mas era amarga que só. Quando abria a boca: soltava até marimbondo. Era ferroada para lá. Ferroada para cá. Tinha o cabelo trançado qual Maria mijona. Andava com as pernas arcadas e usava umas botas para as pernas consertar. Toda vez que corria: caia. Parecia uma manga despencando ao chão. Eu tinha pena dela. Todo mundo ria quando ela caia. No fundo era boa, aquela coitada. Mas desistiu de viver. E como a vida não perdoa os desertores, acabou seca como o quê. 




CONTACT BETTO BARQUINN:


VACA PROFANA™ © copyright by betto barquinn 2012
TODOS OS DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS BY BETTO BARQUINN

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

GAROTO DE PROGRAMA

ETERNAMENTE ANILZA!

COLOQUE O AMENDOIM NO BURACO DO AMENDOIM