O CANTO DA EMA


Love, strange love.

Ela amava o homem mais boçal da face da Terra. Ao invés de “eu te amo”, ele dizia: “Vá pegar a minha cerveja, bitch!”. Ao invés de obrigado, era: “Não faz mais do que a sua obrigação!”. Assim era dia e noite. Era noite e dia a mesma coisa. Certa feita, ela se cansou, ferveu uma chaleira d’água e jogou no ouvido dele, enquanto o desgraçado dormia. É errado, eu sei. Mas ela fez. 
 
Moral da história:

“A ema gemeu no tronco do juremar”.


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