EU DESCOBRI
Tinha uma iguana, um rato, e um pouco de fumo na sola do sapato. Era vegetariano. Mas na maior parte do tempo se alimentava de ar. Sua filosofia de vida era o veganismo. Nada que tivesse pata, nadasse, andasse, voasse; comia. Tomava muita água. Uns vinte litros por dia. Vivia com o necessário. Se tinha ar nos pulmões, corria. Se não tinha, nem levantava da cama. Amava os animais não-humanos. Chamava-os de sencientes, jamais de irracionais. Dizia que quem ama não mata. Portanto não come a quem ama. Segundo suas palavras, há sapiência em tudo: é só olhar para os lados. Para ele, a iguana e o rato; seus animais de estimação, eram o fino da bossa. Ele era o humano deles, e eles, os não-humanos da casa. Viver em harmonia com os Direitos Animais era a sua filosofia de vida. Era herbívoro, porque não consumia nada de origem animal. Usava tecidos de rudimento vegetal e materiais sintéticos para vestir-se. Consumia muito pouco. Dizia que a vida não se destina ao que o dinheiro pode comprar, pois ela; a vida, já existia antes disso. E existirá, certamente, além do horizonte dos olhos: que um dia, a terra há de comer.
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