DANÇA DO BOLE-BOLE



Ele era um asno. Tratava a esposa como se fosse lixo. Dizia que só não batia nela, porque ela não valia a borracha da chinela. E desde quanto é certo homem bater em mulher? Era um pobre coitado. Antes estivesse morto e enterrado. Não machucaria ninguém.

Um dia ele caiu doente. Ela cuidou dele até o momento da morte. Enterrado o marido, foi viver a própria vida. Nunca mais se casou. Nunca mais pagode. Nunca mais bole-bole. Agora era ela com ela mesma: e ninguém mais. Nunca mais.   







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