AOS OLHOS DO PAI
Eu vejo coisas…
A primeira experiência mediúnica que tive na idade adulta, foi quando meu Anjo da Guarda chegou para mim e me disse que escrevesse. A história é longa, mas é mais ou menos isso: “Escreva”. Eu fiquei com vergonha de contar isso para alguém, porque poderiam achar que eu estava ficando maluco. É quase igual a quando alguém diz que viu um disco voador: o mundo lança em cima dele uma interrogação do tamanho do universo. Por isso fiquei quieto no meu canto: guardando o meu segredo comigo. Quando decidi contar isso a alguém, e confesso que demorou alguns anos, preferi resumir dizendo que tinha visto meu Anjo da Guarda num sonho. Sonhos todos toleram, afinal todos sonham. Ou melhor: sonho é sonho. Hoje, do alto dos meus muitos anos vividos, quando lembro daquele encontro com meu Anjo, agradeço a Deus por ter tido a chance de enxergar algo além de mim mesmo. Na minha infância isso acontecia quase todos os dias. Via meu avô que tinha morrido. Via o cachorro do vizinho que não estava mais entre nós. Não sei explicar como via, mas eu via. Voltando a história do disco voador, acho que quando alguém vê um, a primeira impressão que tem é que de fato existe vida inteligente fora da Terra. Daí chega a conclusão do quanto pequeno é, comparado ao universo equidistante. Se visse um disco voador agora, eu me imaginaria macro. Ao invés de me sentir ínfimo, lembraria que a minha individualidade faz parte da pluralidade de Deus. E já que o Criador é todas as coisas, não posso ser pequeno, porque Ele também sou eu.
Devo ser uma pessoa estranha. Vejo coisas que ninguém vê.
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