ROCK DO JEGUE





Ele devia dinheiro na praça. Estava mais sujo que pau de galinheiro. Precisava de algum emprestado, mas ninguém era louco de abrir a carteira. O banco havia lhe negado o crédito. Não tinha no bolso um tostão. Pensou que se tivesse um centavo, àquela altura da vida seria um homem rico. Mas estava zero de grana. Se tivesse jogado na loteria podia ter tirado a sorte grande. Se tivesse guardado os cobres que gastara ao longo da vida, a esta hora seria um abastado senhor de meia idade. Entretanto tudo que tinha gastou com bobagem. Agora estava daquele jeito: vendendo o almoço para comprar o jantar. Além de tudo estava desempregado. Desesperado, resolveu arrumar trabalho. Deu sorte. Conseguiu um biscate no Mercado Municipal para descarregar um caminhão. No final do dia já tinha algum no bolso. Pelo menos daria para dormir sossegado. Ele era um gastador compulsivo. Mas daquele dia em diante, prometeu a si mesmo, que iria mudar.      

Moral da história:


Tem gente que só se mexe quando o circo pega fogo.



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