TODO O AMOR QUE HOUVER NESSA VIDA






A quem interessar possa:

Estou doando um sentimento pouco valorizado hoje em dia. Um sentimento que muito poucos usam, mas que para mim é de suma importância. Muitos o chamam de “sentimento que predispõe alguém a desejar o bem de outrem”. Outros de “sentimento de dedicação absoluta de um ser a outro, ou a uma coisa”. Há aqueles que dizem que é “uma inclinação ditada por laços de família”. Ou, “inclinação sexual forte por outra pessoa”. Muitos proclamam que é “afeição, amizade, simpatia”. Mas eu digo, que “o objeto do amor” para mim, é simplesmente amor.

Esse amor que ofereço, vem adornado naquele que muitos chamam de “órgão oco, muscular, sito na cavidade torácica, formado de duas aurículas e dois ventrículos, e que recebe o sangue e o bombeia mediante movimentos ritmados”. Outros o definem como “a parte mais interna, ou mais central, ou a mais importante, dum lugar, região, etc.”. Há aqueles que o enunciam como “a natureza ou a parte emocional do indivíduo”. Uns dizem que é “amor, afeto”. Mas eu digo, que “qualquer objeto de forma semelhante à do coração”, é o próprio coração.    

Esse coração que entrego como doação, faz parte daquilo que muitos chamam de “a substância física de cada homem ou animal”. Alguns dizem “cadáver”. Outros, “a parte do organismo humano e animal formada pelo tórax e pelo abdome”. Outros tantos, que “é a parte central ou principal (de um edifício, de um veículo, etc.”). Muitos falam que é “qualquer objeto material caracterizado por suas propriedades físicas”. Há aqueles que o definem como “tamanho do caráter ou do tipo”. Ou, “grupo de pessoas consideradas como unidade ou como conjunto organizado”. Eu prefiro dizer que “a parte principal de uma ideia, de uma doutrina, de um texto”, é o corpo.   

Esse corpo que entrego de graça, faz parte daquilo que muitos chamam de “princípio espiritual do homem”. Outros, de “conjunto das faculdades psíquicas, intelectuais e morais dum indivíduo; espírito”. Há aqueles que dizem que é “a sede dos afetos, sentimentos, paixões”. Outros falam que é “o espírito desencarnado”. Há aqueles que o chamam “de coragem, ânimo”. Outros, “veemência de sentimento; entusiasmo”. Alguns o definem como “pessoa, indivíduo”. Muitos como “condição primacial; essência”. Ou, “interior, cilíndrico, duma arma de fogo, que vai da culatra à boca do cano”. Mas eu prefiro dizer, que “o pedaço entre a sola e a palmilha do sapato ou da bota”, é a alma.     

Essa alma que é só amor, vem emoldurada por aquilo que muitos chamam de “a parte imaterial do ser humano; alma”. Ou, “entidade sobrenatural ou imaginária, como anjos, o diabo, os duendes”. Há ainda aqueles que dizem que é “a inteligência”. Outros, “o humor”. Alguns falam que é “o pensamento, a ideia”. Muitos que é “o líquido obtido pela destilação; álcool”. Mas eu  me baseio no sentido especial da Doutrina Espírita, e digo que é “o ser inteligente da criação, que povoa o universo, fora do mundo material, e constitui o mundo invisível”. Digo ainda que para mim, o que doo não é “um ser oriundo de uma criação especial, porém a alma do que viveu na Terra, ou nas outras esferas, e que deixou o invólucro corporal”. O que estou doando aqui, senhoras e senhores, é o meu espírito.     

Quem quiser me amar, terá que levar o meu amor, o meu coração, o meu corpo, a minha alma, e o meu espírito também. E de brinde, ofereço aquele que para mim é o maior sentimento do mundo, bordado em aljôfar, que alguns definem como “o amor que move a vontade à busca efetiva do bem de outrem”, e eu chamo apenas de caridade.

E por fim, ofereço também aquilo que dizem por aí que é “o ato de esperar o que se deseja”. Muitos chamam de “espectativa”. Outros de “fé em conseguir o que se deseja”. Ou, “o que se espera ou deseja”. E ainda, de “inseto ortóptero saltador, geralmente verde”. Mas eu prefiro dizer, que “a segunda das três virtudes teologais”, é a esperança. 

O melhor de mim é tudo que tenho para dar. Gostou? Posso me embrulhar para presente?     

Pronto! Estou aqui. Pode levar.






* Fonte:
“Minidicionário Aurélio” e “O Livro dos Médiuns”.  



TODO O AMOR QUE HOUVER NESSA VIDA ™ © by betto barquinn 2011
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