MULHER DE FASES
Ela tinha o dedo podre para homem. Escolhia sempre o valete bichado. Era uma dama, mas não sabia dar as cartas. Era ruim de jogo. Para ela, o cara certo era o cara errado. Se o sujeito era romântico, trabalhador, amoroso, galanteador, gentil, prestativo, ela dizia: “Não”. Se era um troglodita, apaixonava-se pelo ogro. Ela não era uma mulher. Era um pedido de socorro.
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