AQUELA DOS 30



Na casa dos 30:

É chegado o Ano Novo! A época da renovação das esperanças. É o momento em que todos se imbuem de fé. É desejo de vida nova, casa nova, amor novo, emprego novo. São palmas jogadas ao mar: oferendas para Iemanjá. Aí pula-se setes ondas, faz-se pedidos, busca-se mudanças, promete-se muito. Cumpre-se pouco, é verdade. Mas alguns dão uma guinada de 180º em um piscar de olhos! Ao som dos fogos de artifício, a contagem regressiva torna-se o hino que celebra a chegada do novo ano. É assim em Paris, em Roma, em Nova York, no Rio de Janeiro. É assim em toda parte do mundo. Muitos pedem paz. Não é para menos… o mundo anda tão bélico, tão estressado, tão individual e quase nunca coletivo, que passamos uns pelos outros como peças de uma engrenagem emperrada. Quantos entraram e saíram da nossa biografia nos últimos anos? Quantos ainda permanecem lá? Quem tem amigos de infância? E quantos ligam para dizer que se amam? Há aqueles que foram embora e nos deixaram a ver navios. Há outros que simplesmente não esquentaram terreno. Aportaram, ficaram algum tempo, e quando nos distraímos achando que estava tudo bem, foram breves como visita de médico.  A vida é assim… passível à transformação. Afinal, já dizia a física: “a única coisa constante,  permanente e definitiva no universo é a mudança”. Então se é assim, que mudemos para melhor! Vamos nos dedicar a mudar o mundo, utilizando aquilo que o mundo tem de melhor. Eu, que sou um esperançoso incurável, acredito no ser humano. E digo mais: acho o ser humano formidável! Quando penso que vivo em um mundo onde existiu Madre Teresa de Calcutá, Fernando Pessoa, Cora Coralina, Santo Agostinho, Gandhi, Jesus Cristo, Santa Mônica, Maomé, Carlos Drummond de Andrade, Irmã Dulce, Chico Xavier, Zumbi dos Palmares, Shakespeare, Martin Luther King Jr, Luís de Camões, Clarice Lispector, João Cândido Felisberto (o Almirante Negro), São Francisco de Assis, Olavo Bilac, Celia Cruz, Maria de Nazaré, Machado de Assis, Zilda Arns Neumann, e tantas outros que fazem parte da História; anônimos ou não, renovo as minhas esperanças. Um mundo assim só pode caminhar para a felicidade eterna. Creio que o mal é passageiro, porque o bem é força que ninguém segura. Portanto, senhoras e senhores, desejo a todas e todos, um FELIZ ANO NOVO!

E a você que eu amo, e por quem serei capaz de dar a minha vida se preciso for, não esqueça: I love you.



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