Se eu fosse rico, compraria uma ilha no Caribe. Ou melhor: um arquipélago na Indonésia. Mas como sou pobre, fico aqui catando lata: “Como Água para Chocolate”; como oásis no deserto.
"Nascer, viver, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei." (Allan Kardec) Anilza Forever: Anilza Leoni, minha madrinha, é para mim aquela pessoa que possui o sagrado da alma no coração. Viveu mergulhada no oceano do amor de Deus. Viveu de forma tão intensa, mágica, ética e criativa, que certamente ao desencarnar, levou consigo a força de milhões de aplausos; — e brilha, como toda estrela cadente, nas paragens infinitas do universo. Lembro-me de Anilza me ligando para falar do meu aniversário, com uma semana de antecedência, querendo saber onde iríamos comemorar a tão esperada data. Anilza estava ensaiando a sua próxima peça teatral — "Mário Quintana — O Poeta das Coisas Simples", que ela não chegou a estrear. E sabendo o quanto ela era perfeccionista, o fato de me ligar no meio do ensaio, significou muito para mim. Naquele momento, deixou o rigor do profissionalismo de lado. Naquele momento;...
Segundo estatísticas oficiais, diariamente mais de cem pessoas são vítimas de bala perdida ou chacina na cidade do Rio de Janeiro. Dessas, vinte por cento chegam à óbito, trinta por cento ficam com sequelas neurológicas, sem citar o número invisível e incontável de cidadãos com síndrome do pânico, depressão e outras psico-patologias graves. Cinquenta por cento ficam com algum problema psico-locomotor, paraplegia parcial ou geral. Dessa porcentagem, a metade é de cadeirantes e portadores de deficiência física, vítimas da epidemiologia das causas externas. Noventa por cento do orçamento gasto em saúde na cidade do Rio de Janeiro, é investido no tratamento de vítimas da violência urbana. Vive-se e morre-se numa cidade arbitrariamente doente, prestes a receber a Unção dos Enfermos. E é bom lembrar que, pelo menos oficialmente, não estamos em guerra (militar ou civil). Porém o poder paralelo-capitalista, pseudo-democrático, político-oligárquico, instaurado no Rio de Janeiro,...
God Save The Humanity! Em meio a tanto marasmo e falta de perspectiva mundiais, chega o tão esperado dia daqueles que certamente serão, o futuro rei e rainha do País de Gales: O casamento do Duque de Cambridge, o príncipe William Arthur Philip Louis, – Guilherme de Gales, – e da plebeia Catherine Elizabeth Middleton, – na Abadia de Westminster. O mundo parou para ver Sua Alteza Real casar-se com uma jovem predestinada a ser a nova princesa do povo. Desde a morte de Lady Diana em 31 de agosto de 1997, não se via tamanha euforia nos arredores do Palácio de Buckinghan: 29 de abril de 2011 – foi o dia que Londres parou mais uma vez. Lembro-me que ainda ontem assistia pela enésima vez o filme “The Queen” (A Rainha), de Stephen Frears, que deu à veterana Helen Mirren, o Oscar de melhor atriz em 2007. Brilhante interpretação, diga-se de passagem. Helen faz tão bem o papel da rainha Elizabeth II, e fica tão pare...
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