CAFÉ FILOSÓFICO
Five o'clock coffee:
Brunch. Eu tenho pensado coisas que não sei o nome. Coisas que me levam à lugares a mim desconhecidos. Coisas que me libertam; me desaprisionam: me alargam a alma. Mistérios do cotidiano. Eu, que sou pequeno, tenho tido pensamentos de gente grande. Tenho pensado na fome no mundo. Tenho falado sobre a ignorância do homem: a minha e a deles. A sociedade em que vivo, e que me entorpece, é uma lixeira ambulante. Logo, o alimento que me oferecem, é um monte de lixo. Por isso a fome no mundo… Por isso há fome no mundo. Por isso passo fome. Não quero me alimentar da falta de caráter. Uma sociedade assim é um inseticida para a Alma. A mente; mente. Agrotóxico puro.
Manipulação. Há pessoas que fazem do preconceito a sua matéria-prima. Pessoas que iludem o mais ingênuo, com o intuito de sobrepujar o espírito fraco. Fraco e obediente. Assediado e aflito. Demente. Em processo de decomposição. Impensante. Porque às vezes não é só o corpo que morre. Às vezes, o Espírito, que é imortal; morre. Implode. Perde água. Murcha. Foge à forma. Torna-se um ovoide. Donde se conclui, que o homem que é guiado pelos sentimentos, só será feliz, quando compreender que o mundo é movido pela razão. Portanto, há valores morais em mim, que não me soltam. Valores que são de outras vidas. Valores universais. Valores que não me largam, mas me alargam. Valores que aos poucos me invadem a alma. Valores que me visitam e me revisitam. Valores que me recobram a memória. Valores que me fazem lembrar quem sou. Valores que me empurram para cima e para baixo. Valores que me movem de fora para dentro, com o objetivo de me revirar, de dentro para fora. Não sou homem de varrer a poeira para debaixo do tapete. Quando falo, olho no olho do meu interlocutor, e digo o que penso. Porque eu penso. Penso antes de falar. Penso antes de pensar com a mente material. A Mente não é apenas um fenômeno virtual puramente neurológico. A Mente existe independente do corpo. Mente Supra-Material. Meta-Continuidade Mental. Penso. Sou um Espírito de Corpo e Alma, que acima de tudo é pensamento. Por isso não gosto do “doa a quem doer” dos covardes. Por isso não gosto de hipocrisia. Mas não estou aqui para pôr o dedo em riste na cara do espantalho. O espantalho moral. O espantalho que afugenta os corvos d’alma humana. Covardia gera covardia, malandragem! Minha ideologia não é ideológica. Falo de mim. Falo daquilo que vejo, do que penso, do que a Alma não mais tolera. Ética é o que me prende a esse mundo. Moral é o que me eleva a todos os outros. Por isso não me peça para aceitar as coisas como estão. Porque as coisas como estão não são como são. Isso seria negar Nietzsche. Isso seria: alienação. O que não é natural é passageiro. Como a vida na matéria. Como o amor mutável. Como dinheiro no bolso. Como aquilo que não se leva no caixão, ou para o Plano Sutil; muito menos n’Alma. Uma humanidade sem sentido é um perigo. Um Espírito solto no mundo é um aleijão.
Sou meu próprio divisor de águas. E sou, meu provedor de acesso.
Fora de mim mora o Lago Baikal. Dentro de mim, o Oceano Pacífico.
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