TAKING A CHANCE ON LOVE


Um casal diferente, mas igual:

O que é o amor senão a vontade incontrolável de doar-se ao mundo sem amarras, como o beija-flor à flor, como o espírito à alma? Assim é o amor de Akiba e Samah. Ele, vivendo em Israel; e ela, na Faixa de Gaza. O mundo está em guerra, ele pensou em voz alta.  Sim, o mundo é um míssil, uma granada, ela concordou. Mas o mundo não é isso. Ambos estão enganados. O mundo é feito de homens, mas também de plantas e bichos. E plantas e bichos não vivem em guerra. Portanto, o que há de errado no mundo é culpa dos homens. Isso é imperdoável porque muitos morrem em nome da paz. Paz esta, aliás, que não manda ninguém matar por ela: seja do lado palestino, do lado israelense, ou do lado que for. A paz não se dobra ao Hamas. Paz é sinônimo de amor. Do maior amor do mundo. Pois quem ama vive em paz. Por isso amar é vontade de doar-se sem anexos: como o tubarão negro ao mar, como a gaivota ao céu, como Jane Monheit à música, como a tempestade ao copo d’água.

         Akiba ama Samah e isso ninguém pode mudar. Eles são o cessar-fogo no sítio da espingarda, o silêncio no lugar da ingresia, o meio-tom no recinto do grito. Eles são o que há na vida de mais bonito. São o prelúcido no escuro. São o outro lado do muro.  


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