BICHO DO MATO
Die Unsichtbarkeit des Seins:
Das vantagens de ser invisível, destaco o fato de ver aquilo que ninguém vê. A si mesmo, inclusive. Sempre ouvi dizer que “quem não é visto, não é lembrado”. Mas e daí? Talvez o fato de ter sido esquecido, feito um pedaço de coisa que ninguém quer, seja a gênese da libertação. Aí pode-se mergulhar no próprio mundo, que por ser seu, funciona: afinal, o melhor que há em nós, mora dentro de nós.
Eu, que sou invisível a muito tempo, sei que enquanto não me notavam, fui e voltei três vezes, construí uma Obra, e ao invés de quarar ao sol, como faria qualquer cigarra, fiz como a formiga, e trabalhei sem cessar.
Não quero ser visto, não. Sou um operário da Arte. E se sou uma pessoa à parte: vivo a par de mim.
Deus te abençoe com um céu de estrelas.
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