TÁXI LUNAR





Era a voz de Geraldo Azevedo no rádio, a pinga no copo, e dos pés à cabeça: você. Pensei em riscar um fósforo. Tive vontade de pôr fogo em gasolina. Quando você foi embora, e o táxi dobrou a esquina, pensei em estriquinina, em vaselina, em perfume de naftalina. Eu rimei amor com dor a vida inteira. Você pode achar que é brincadeira, mas não lhe amo mais.

Um homem sem amor é como um Matisse sem cor.






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