FREVO MULHER





Eu nunca imaginei que numa mulher pudesse haver tantas curvas. Percorri-as todas. As mãos estavam nuas. Os lábios cheiravam à algodão-doce. Era um vai-e-vem desordenado. Era um amor arretado. Era como corda para enforcado. E eu ali, procurando o doce no salgado das suas entranhas. De tanto esbaldarmo-nos, acabamos incendiados no colchão. Aí foi cama para um lado, travesseiro para o outro, e dois corpos carbonizados estendidos no chão.





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