Na casa dos 30: É chegado o Ano Novo! A época da renovação das esperanças. É o momento em que todos se imbuem de fé. É desejo de vida nova, casa nova, amor novo, emprego novo. São palmas jogadas ao mar: oferendas para Iemanjá. Aí pula-se setes ondas, faz-se pedidos, busca-se mudanças, promete-se muito. Cumpre-se pouco, é verdade. Mas alguns dão uma guinada de 180º em um piscar de olhos! Ao som dos fogos de artifício, a contagem regressiva torna-se o hino que celebra a chegada do novo ano. É assim em Paris, em Roma, em Nova York, no Rio de Janeiro. É assim em toda parte do mundo. Muitos pedem paz. Não é para menos… o mundo anda tão bélico, tão estressado, tão individual e quase nunca coletivo, que passamos uns pelos outros como peças de uma engrenagem emperrada. Quantos entraram e saíram da nossa biografia nos últimos anos? Quantos ainda permanecem lá? Quem tem amigos de infância? E quantos ligam para dizer que se amam? Há aqueles que foram embora e nos deixaram a ver navios. Há outros