TEMPO DE ALEGRIA


Noël avec la famille:

Era véspera de natal. Ele dava os últimos retoques à decoração, assados ao forno, frutas frescas ao alcance das mãos, e todas aquelas nozes, castanhas, avelãs e frutas cristalizadas, típicas da ceia natalina. Para relaxar, abriu uma garrafa de Anselmann Gewürztraminer Spätlese, colocou o MP3 player para tocar suas músicas prediletas, e embalado por Edvard Grieg, George Gershwin e Sergei Rachmaninoff, continuou varrendo, costurando, limpando, arrumando, cozinhando. Casara-se recentemente. Aquele seria o primeiro natal em família. O companheiro era um gentleman: gentil, partícipe, encantador. Dias antes do desposório, chegou a notícia de que seriam pais. Isso mesmo. O menino que desejavam adotar, chegaria naquela tarde de vinte e quatro de dezembro. A alegria foi imensurável. Tudo estava dando certo. Casa nova, vida renovada, matrimônio feliz, filho acercando-se. Existe coisa melhor do que isso? Não, não há. Família é o que nos faz ir ao fundo das coisas. É ela que nos move. Toda família é abençoada por Deus, seja ela iniciada por um homem e uma mulher, uma mulher e outra mulher ou um homem e outro homem. A cereja do bolo são os filhos. Filho é outra das muitas maravilhas de Deus. Criança é uma dádiva: alegra a alma, dá um sentido as nossas vidas, é o nosso surgidouro. À vista disso, em meio a esta felicidade intrínseca, o dia tornou-se um verdadeiro Conto de Fadas.

A chegada do menino fez com que, tanto a família de um quanto a família do outro, estivesse presente. Eram avós, pais, tios, primos, esposas, maridos, namoradas, namorados, afilhados e agregados, reunidos na mesma sala. A casa era enorme, com espaço suficiente para acomodar a todos com muito conforto. E como não poderia deixar de ser, em um lar onde há criança em casa, a tão esperava chegada do Papai Noel ocorreu à meia-noite, brunida pela ilustre presença de Blitzen, Cupid, Vixen, Donner, Dasher, Prancer, Comet, Dancer e Rudolph, as renas do Pai Natal.

Foi uma noite memorável. Após o jantar, enquanto as crianças abriam os presentes, o filho dos donos da casa (o menino recém-adotado), perguntou a um dos pais: “Pai, por que o Papai Noel não janta com a gente? Imediatamente o jovem pai entregou-lhe um bilhete onde estava escrito: “Papai Noel já volta! Foi levar as renas para beber água”. ‘Assinado: Rudolph, a Rena do Nariz Vermelho’. E foi uma gargalhada geral. Feliz Natal!          

 

  CONTACT CARLOS ALBERTO PEREIRA DOS SANTOS:
TEMPO DE ALEGRIA™ © copyright by Carlos Alberto Pereira dos Santos 2013
TODOS OS DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS BY CARLOS ALBERTO PEREIRA DOS SANTOS

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

ETERNAMENTE ANILZA!

PRESSENTIMENTO

COLOQUE O AMENDOIM NO BURACO DO AMENDOIM