SE VOCÊ PENSA
Saboreando “Del amor y
otros demonios”, do Gabo:
Há coisa na vida que toca-me
profundamente, e nesse momento perco a resistência, emociono-me e choro. Pode
ser uma cena de novela, um livro do Gabriel García Márquez, uma música do
Roberto Carlos ou um filme com altas taxas de glicose. Chorei cântaros quando li “El correo de Bagdad”, de José Miguel Varras; “El dedo y la luna”, de
Alejandro Jodorowsky; “Un holograma para el rey”, de Dave Eggers; “Walden o la
vida en los bosques”, de Henry David Thoreau; “Middlesex”, de Jeffrey
Eugenides; “El gobierno de los comunes”, de Elinor Ostrom; “La ola muerta”, de
Germán Marín; “Teresa Wilms Montt: Un canto de liberdad”, de Ruth
González-Vergara. Há em mim um sentimento natural do Lácio. Eu sou aquele que
fala alto como se tivesse um megafone plantado entre os dentes. Já me disseram
o seguinte: “Será que você não pode falar mais baixo?”. Não, não posso. Se eu me
tolir, como vou deter a censura social? Entretanto, desde que seja necessário, abaixo o tom. Mas só em
último caso. Eu sou latino, trigueiro, referto de hormônios ganadotróficos (FSH
e LH). Preciso de espaço e céu para voar: como um pássaro; como alguém que não
limita-se ao hiato d’uma gaiola; como quem faz da liberdade a unidade estrutural
do ser. Por isso, quando amoleço, deito lágrimas. Eu sou um algibe de
compaixão.
Se você pensa que sou
diferente, engana-se. Eu sou uma pessoa comum.
CONTACT
CARLOS ALBERTO PEREIRA DOS SANTOS:
SE VOCÊ PENSA™ ©
copyright by Carlos Alberto Pereira dos Santos 2013
TODOS OS DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS BY CARLOS ALBERTO PEREIRA DOS SANTOS
TODOS OS DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS BY CARLOS ALBERTO PEREIRA DOS SANTOS
Comentários
Postar um comentário