LIBERDADE DE EXPRESSÃO
É… pois
Zé:
Temos que aprender a amar o
abstrato: a reconhecê-lo na rua. A estar ao lado dele quando ele estiver nu
(nua). Porque o abstrato pode ser homem. O abstrato pode ser mulher. Inclusive
lobisomem. Até mesmo jacaré. O abstrato pode ser mulher e gostar de homem. O abstrato pode ser homem e gostar de mulher. O abstrato pode ser homem e gostar de homem. O
abstrato pode ser mulher e gostar de mulher. O abstrato é “hétero”. O abstrato é gay. O abstrato
é “bi”. A propósito: o abstrato é transgênero. Por que não, transgênico-abstrato?
Agrotóxico? Maleato? “Pan” sabe-se lá o quê? Pode ser. É… a liberdade de expressão
é. Pois é… Há liberdade de expressão, Zé.
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