FROM HERE ON OUT
Nos
tempos do Plantation:
Li em algum lugar, que a
cantiga de roda “Escravos de Jó”, foi criada pelos escravos, para que, enquanto
jogavam, pudessem combinar a fuga para o quilombo, sem levantar suspeitas dos
capatazes ou dos senhores de engenho. Assim, quando cantavam: “Escravos de Jó,
jogavam caxangá. Escravos de Jó jogavam caxangá. Tira, bota, deixa o Zambelê
ficar… Guerreiros com guerreiros fazem zigue zigue zá. Guerreiros com
guerreiros fazem zigue zigue zá”, — caxamgá queria dizer ‘pedra’. Zambelê
significava ‘velho’. ‘Zigue zigue zá’, era o momento em que o objeto era retido na mão
direita, e passado para a pessoa da direita quando todos dissessem a última palavra. Ou seja, a
pessoa em que a pedra caísse (durante o zigue, zigue zá) seria o escravo que
iria fugir: segunda-feira fugiria um, quarta-feira outro, e assim por diante.
Os velhos (Zambelês) não fugiriam, dando a vez para os mais jovens.
Interessante, não é? Verdadeira
ou não, a história é forte. Pessoas que, em sendo escravizadas, buscam uma
maneira de se livrar do opressor. E pensar que foram trezentos e oitenta anos vivendo assim… matutando e tentando… tentando e matutando. Guerreiros da mãe-África e filhos de Zumbi dos Palmares: salve “o
líder negro de todas as raças”. Salve!
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