AQUELA VELHA CANÇÃO
But there will always be a new form of love because
love never dies:
Tem dias que a gente
acorda com uma bateria de Escola de Samba no ouvido. É como se a voz do mundo
falasse tudo que deveria ter dito lá atrás. No tempo em que éramos dois,
quando nada ficaria para depois. Agora, enquanto o galo canta e o sol nasce;
agora que a lua se pôs aos pés daquela montanha; agora que nada mais resta
a dizer, me aparece você
dando bom dia… Tudo bem… mas eu lhe pergunto: onde ficou a nossa história? O que era eu, o que era você? O que somos nós, afinal, além de dois
estranhos que por um certo tempo entrelaçaram seus corpos? Aonde foi parar o
nosso amor? Atrás da porta? Debaixo do cobertor? E eu que achava que estávamos
mais para “O Amor nos Tempos do Cólera”, de Gabriel García Márquez, do que para jornal de embrulhar peixe.
Tem dias que a gente
acorda com um gosto amargo na boca. E é neste instante que se percebe que
era feliz e não sabia. O meu destino é a solidão. Mas haverá sempre uma nova
forma de amar, porque o amor nunca morre.
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AQUELA VELHA
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Carlos Alberto Perira dos Santos 2013
TODOS OS DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS BY CARLOS ALBERTO PEREIRA DOS SANTOS
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