BIGODE GROSSO
Funk ostentação:
“O que faz alguém gostar de
funk?”, — perguntou Maria a João. “O som”, — respondeu-lhe o varão. “E o que faz
você gostar de mim?”, — indagou a bela cabocla. “A curva de tuas ancas!”, —
proferiu o rapaz a moça”. “Mas isso não é nada elegante… dizer a uma dama que
gosta de tal protuberância”, — contestou a recatada morena. “Mas meu amor”…, —
expressou o companheiro, — “Qual é o problema?! Perguntas-te-me o que em ti admiro, e
eu te respondi, meu suspiro”. Maria nada falou. Depois de um breve silêncio,
João completou: “És o meu funk, meu amor! O som de tuas ancas, e de tuas coxas;
roçando em tuas saias, é o que me espraia”. A delicada donzela, um tanto
ruborizada, entendeu.
O que faz alguém gostar de
funk? Deve ser o mesmo que faz alguém gostar de MPB, de jazz, de música
clássica, de bolero, de rock, de tango, de chá-chá-chá, de fado, de zouk, de
samba de roda, de qualquer outro gênero musical, e de um rouxinol cantando
em cima de uma árvore. Música boa é música boa. Inclusive aquela que nos deixa com
a mente à toa. Quando quero aprimorar as minhas habilidades cognitivas, leio um
livro.
“Quando ouço o som da tua voz,
minh’alma voa”, — disse João a Maria. Pois o som de tua voz é música para os ouvidos”. Dito isto, beijaram-se, e como era de se esperar: “Viveram
felizes para sempre”.
FIM
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