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Mostrando postagens de janeiro, 2013

PEQUENO PERFIL DE UM CIDADÃO COMUM

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O dia em que atravessei o espelho ou o Gato de Schrödinger: Estou de luto. Luto por respeito. Luto por amor. Quem morreu não foi você nem fui eu. Não era parente seu nem meu. Mas estou de luto. Luto pela dor do outro. Luto pelo luto de alguém. Por isso guarde as armas, abaixe o som, fale baixinho. Façamos silêncio. Hoje a morte visitou a casa de alguém. E mesmo que não conheçamos quem a morte levou, é nosso irmão em Cristo. Oremos por ele: Deus de Infinita Misericórdia, receba na Verdadeira Vida este filho Teu; nosso irmão, que pela Graça Divina descansará em bom lugar. Permita ó Pai, aos Bons Espíritos, cuidarem dele. Permita que jamais sejamos indiferentes a dor do outro, e que compreendamos que a vida é infinita; posto que é eterna, — ao contrário do que diz o materialista. Que sigamos acreditando que Tu és a causa primária de todas as coisas: confiando em Ti e na Doutrina Espírita. Assim seja!    CONTACT BETTO BARQUINN: curtacontos@hotmail.com PEQUENO PERFIL DE UM CIDADÃO COMUM™ ©

À VOCÊ

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“Todas as cartas de amor são ridículas”: A agulha não parou de correr o disco de 78 rotações um só instante, até a nossa música chegar ao fim. Era a voz de Carlos Galhardo no gramofone: a acústica perfeita do nosso amor. O ano era 1936. Estávamos a sós no nosso encontro retrô. A sós, em nossa serenata de amor. Se Ataulfo Alves e Aldo Cabral não fizeram esta composição pensando em nós, o fizeram, pensando neles mesmos. Pois de certo, como você e eu amaram tanto, que transformaram o pranto numa canção de amor. Eu já sofri por ti e por mim. Sofri tanto que chorei por nós dois. Mas agora, vendo-te parada à minha frente, sinto que de cada lágrima que verti, nasceu uma flor. Cafona? Fora de contexto? Clichê? Piegas? Ridículo? É o amor, meu amor… Mas antes de dar-te um beijo, declamar-te-ei aquela do Álvaro de Campos… heterônimo de Fernando Pessoa… coisa boa, coisa boa:      “Todas as cartas de amor são ridículas. Não seriam cartas de amor se não fossem Ridículas. Também escrevi em meu tempo

WHAT A WONDERFUL WORLD

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A vida como ela não é: (Inspirado na Obra de Nelson Rodrigues) Era uma vez um planeta chamado Terra. Lá não havia preconceito, nem guerra, nem corrupção, nem pobreza, nem desmatamento, nem maus tratos contra animais, nem desrespeito aos direitos humanos, nem racismo, nem intolerância religiosa, nem pedofilia, nem violência contra a mulher. Todos viviam na mais perfeita harmonia: árabes, judeus, negros, brancos, crentes e ateus. O planeta azul era o paraíso. O único lugar no universo onde havia vida inteligente. Gostou? Sorria, você está sendo enganado! CONTACT BETTO BARQUINN: curtacontos@hotmail.com WHAT A WONDERFUL WORLD™ © copyright by bett o barquinn 2013 TODOS OS DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS BY BETTO BARQUINN

GALOS, NOITES E QUINTAIS

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Vim te ver, meu bem-te-vi: Nunca mais a tua pele sobre a minha e a minha pele sobre a tua. Nunca mais o teu lábio rente ao meu e o meu lábio rente ao teu. Nunca mais “Amor Imbatível Amor”, — da Joana de Angelis. Nunca mais o teu corpo no meu, meu corpo no teu, sob o cobertor. Nunca mais citações do tipo: “Vive de tal forma que deixes pegadas luminosas no caminho percorrido, como estrelas apontando o rumo da felicidade, e não deixes ninguém afastar-se de ti sem que leve um traço de bondade, ou um sinal de paz da tua vida”. Nunca mais ouvir de ti: “O amor não se apega, não sofre a falta, mas frui sempre, porque vive no íntimo do ser e não das gratificações que o amado oferece”. Nunca mais Fernando Pessoa. Nunca mais aquela prosa à toa. Nunca mais Amelinha. Nunca mais Belchior. Nunca mais contar estrelas. Nunca mais o nascer da lua. Nunca mais a minha mão sobre a tua: ou a tua sobre a minha. Nunca mais ver-te nua. Nunca mais Carlos Drummond de Andrade. Para falar a verdade, nem partiste e

SERENDIPITY

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“Serentividade”: Agostinho de Hipona levava uma vida desregrada até ler: “Não caminheis em glutonarias e embriaguez, não nos prazeres impuros do leito e em leviandades, não em contendas e emulações, mas revesti-vos de Nosso Senhor Jesus Cristo, e não cuideis da carne com demasiados desejos”. Era Paulo de Tarso tocando-lhe o espírito com a alma. Sim, era o enviado de Deus, que com voz de criança, dizia-lhe em uma canção: “Toma e lê; toma e lê”. Eram as epístolas de Paulo, sussurrando-lhe ao ouvido: “Não caminheis em glutonarias e embriaguez, nem em desonestidades e dissoluções, nem em contendas e rixas; mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e não procureis a satisfação da carne com seus apetites”. Chorando, aproximou dos olhos o Evangelho, e  leu: “Comportemo-nos com decência, como quem age à luz do dia, não em orgias e bebedeiras, não em imoralidade sexual e depravação, não em desavença e inveja” (Romanos, 13:13). Lá estavam os primeiros passos para a renovação espiritual. Passos este

MOTIVOS PRA RECOMEÇAR

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Nos braços da Pietà: Recomeçar é como deixar de fumar: dá trabalho. Quando Jesus disse à Maria Madalena: “Ide e, no futuro, não pequeis mais” (João, 8:3 a 11), Ele deixou bem claro que reencetar não é fácil. Pois nenhum reinício acontece da noite para o dia. É necessário esforço. É necessário domar a vontade. É necessário querer mudar. Reforma íntima é o nome que se dá à comuta interior. Infelicidade é vício; como o fumo. Às vezes a gente se prende ao erro, porque acha que o erro é a única saída. Mas como o mal pode querer o bem? Como o que provoca a morte pode salvar? É no mínimo um contra-senso achar que viver é um móvel fora do lugar. Uma cômoda. Uma mesa. Uma gaveta. Um espaldar. Viver é mais que isso. Viver é o instante do agora. Outrora é outrora. Viver é o instante do agora.       CONTACT BETTO BARQUINN: curtacontos@hotmail.com MOTIVOS PRA RECOMEÇAR™ © copyright by betto barquinn 2013 TODOS OS DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS BY BETTO BARQUINN

JESUS, MEU DEUS HUMANO

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A caminho de Jericó: Há priscas eras, estava eu caminhando pela vida, quando você se materializou à minha frente. Eu estava chorando a morte biológica de alguém. Era o desencarne de um grande amor. Naquele instante, soluçando, cheguei à conclusão que perder é dor que não tem nome. Mas quando você se materializou, encontrei a minha pedra angular. Agora não é preciso chorar. Tenho você e o amor daquele que se foi: Senhor Jesus.    CONTACT BETTO BARQUINN: curtacontos@hotmail.com JESUS, MEU DEUS HUMANO™ © copyright by betto barquinn 2013 TODOS OS DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS BY BETTO BARQUINN

HUMANO DEMAIS

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Da nascente ao envaze: Toda vez que eu varro a casa, me varro por dentro. Varro a tristeza. Varro o lamento. Varro o meu descontentamento. Andei varrendo tudo para debaixo do tapete: a dor, a perda, o desespero, o sofrimento. Mas percebi que deixando dentro de casa, o que deveria pôr para fora, estava transferindo de lugar o descompasso do meu caminhar. De posse deste ensinamento, joguei no lixo tudo que me fazia mal. Agora, livre do peso de mim, estou leve como as folhas que varro para fora do meu jardim. CONTACT BETTO BARQUINN: curtacontos@hotmail.com HUMANO DEMAIS™ © copyright by betto barquinn 2013 TODOS OS DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS BY BETTO BARQUINN

CRY ME A RIVER

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Coisa que sai do meu coração: Sempre que vir alguém chorando, respeite aquele pranto. Ele levou uma vida inteira para existir. E se possível, chore com o outro. Pois choro que se chora junto não se chora só. Depois seque as suas lágrimas e as dele. Porque choro breve é alento. Purifica a alma. Mas choro contínuo é desespero. E desespero não leva ninguém a lugar nenhum. Tocar a dor do outro é necessário. Porque viver é necessário. Doe-se, apresente-se, estenda a mão, e diga: “Estou aqui”. Às vezes perdemos a oportunidade de ajudar, quando fazer o bem é tão simples. Não custa nada fazer o outro feliz. Quanto custa um abraço? Que tempo é esse que nos falta para dar o que é preciso dar? Quando vamos perceber que é dando que se recebe? Quem beija é beijado. Quem abraça é abraçado. Quem ouve é ouvido. Quem fala é falado. Bobagem? Perda de tempo? Viver não é perda de tempo. Sim, choro que se chora junto não se chora só. E tenha certeza, quando a alegria voltar, você terá feito mais que um ami

PAI NOSSO

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Era um ”Pai Nosso” diário a vida daquele homem. Acordava, dobrava os joelhos, e orava: “Pai Nosso que estais nos Céus. Santificado seja o Vosso Nome. Venha nós o Vosso Reino. Seja feita a Vossa Vontade. Assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje. Perdoai-nos as nossas ofensas. Assim como nós perdoaremos a quem nos tem ofendido. E não nos deixeis cair em tentação. Mas livrai-nos do Mal. Assim seja”. A palavra de fé era: “Bem-aventurados os que são misericordiosos”. E seguia: “Bem-aventurados os que são misericordiosos, porque eles próprios alcançarão misericórdia”. (Mateus, 5:7). “Se perdoardes aos homens as faltas que cometem contra vós, vosso Pai celeste também perdoará vossos pecados. (Mateus, 6:14 e 15). “Se vosso irmão pecou contra vós, ide acertar a falta em particular, entre vós e ele. Se ele vos ouvir, tereis ganho o vosso irmão. Então Pedro se aproximando Lhe disse: Senhor, quantas vezes perdoarei ao meu irmão quando pecar contra mim? Será até sete vezes?

UM CERTO ALGUÉM

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Ela dizia que amar não é vocação: é sacerdócio.  “ Para tal, é preciso despir-se de si mesmo, para que o espírito possa se manifestar. Amar é livrar-se do orgulho e do egoísmo, e ver a vida com os olhos d’alma” — afirmava. Segundo ela, este ensinamento vale para tudo: namoro, casamento, maternidade, paternidade, amizade, trabalho, política, assistência social. “E nem é necessário ser um gênio para entender isso. Basta que se observe a natureza. Tudo no criacionismo ou no evolucionismo, de acordo com cada corrente de pensamento, segue uma lógica. E o equilíbrio de ambos é a harmonia. Pois tudo tem a sua razão de ser; de existir. No criacionismo é uma força suprema que dá curso a todas as coisas. E isso se dá por amor. No evolucionismo um organismo puxa outro; transmudando-se. Assim é a vida. Portanto, sem amor nada se transforma. O próprio ato de evoluir, seja no conceito científico ou filosófico, é aquilo que impulsiona para frente. Nada em a natureza foge a isso. E com relação ao ser

ÁGUA PARA ELEFANTES

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O maior espetáculo da Terra: Ele era como “Água para Elefantes”, — de Sara Gruen. Mais parecido com o Jacob Jankowski, do filme de Francis Lawrence, do que propriamente com o personagem do livro. Era um homem bom que encontrara no circo a razão de viver. Envelhecera um tanto acabrunhado, olhando para trás como se o passado fosse um espinho em seu calcanhar. Havia uma elefanta indomável em sua biografia. Havia a mesma Marlene do drama de Sara. Havia também um treinador de animais chamado August. Sua vida não se resumia a duas horas: tempo que dura o filme. Mas era como se fosse. Embora viver seja muito mais do que ler um livro, ele era um correr d ’ olhos em um emaranhado de páginas em branco: como água para elefantes.        CONTACT BETTO BARQUINN: curtacontos@hotmail.com ÁGUA PARA ELEFANTES™ © copyright by betto barquinn 2013 TODOS OS DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS BY BETTO BARQUINN

COMO ÁGUA PARA CHOCOLATE

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Emocionante como uma fatia de bolo: Ela era “Como Água para Chocolate”. Irrefragável. Vivia em ponto de ebulição. Para senti-la era preciso prová-la. Era a mistura de dois seres que se amavam; como Pedro e Tita (ou água e cacau), — personagens de Laura Esquível. Tudo nela lembrava a arte culinária. Até para esquentar um chá era como se fizesse uma oração. Às vezes acordava afrodisíaca e tudo que colocava a mão pegava fogo. Em outras, parecia equilibrar torrões de açúcar na ponta dos dedos. Viver ao seu lado nesses dias era favo de mel. Segundo ela, emoção é coisa que se sente no estômago. Se o gosto é bom, a língua aprova, a boca engole, e tudo termina bem. Caso contrário, vem o enjoo e a dor de barriga. Uma insofismável carga emocional. Aí o sujeito chora e ri por onde sente saudade. Inconcusso. Incontroverso. Irrefutável. Inquebrantável. Indubitável. Ela era a simplicidade do amor que só quem ama reconhece. Quem não ama, esquece. CONTACT BETTO BARQUINN: curtacontos@hotmail.com COMO

NÓS VAMOS INVADIR SUA PRAIA

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Acredite se quiser: Em uma praia de nudismo, uma mulher ficou tanto tempo exposta ao sol, que acabou com a chimbica assada. Ninguém nunca soube o que era essa tal ‘chimbica’. Mas fica o aviso: Se for à praia, use protetor solar, ou vai acabar com a chimbica assada. Cuidado! CONTACT BETTO BARQUINN: curtacontos@hotmail.com NÓS VAMOS INVADIR SUA PRAIA™ © copyright by betto barquinn 2013 TODOS OS DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS BY BETTO BARQUINN

VIDA REAL

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Pura perda de tempo: Ele é um ex participante de reality show. Uma subcelebridade. Confunde sucesso com fama. Não tem talento para nada, a não ser para ficar horas à frente do espelho, esculpindo o corpo em sessões de musculação e tratamentos estéticos. Nada nele está fora do lugar, a não ser o cérebro. Vive em um mundo cor-de-rosa, onde o céu é azul, e quem mora lá está na eminência de ver passarinho verde. A alienação é tanta, que os dias passam por ele, como se dependessem disso para existir. Nada o incomoda, desde que todos façam o que ele quer. Carismático, chegou à final do programa, sendo considerado por muitos o melhor jogador. Mas não ganhou. Por outro lado, estampou capas de revistas, protagonizou comerciais de TV, posou nu, animou festas, participou de inaugurações, concorreu à prefeitura de sua cidade natal; perdeu, escreveu um livro de autoajuda; ninguém leu, fez uma pequena participação em novelas e programas de humor; ninguém achou graça. Viveu seus cinco minutos de fama

EU NÃO SOU CACHORRO NÃO

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Assim, assim: Ele era o líder da matilha. O macho alfa. No canil todos lhe deviam obediência: o Pastor Alemão, o Afghan Hound, o Airedale Terrier, o Beagle, o Bichon Frisé, o Chow Chow, o Cocker Americano, o Dobermann, o Dogue Alemão, o Foxhound Inglês, o Golden Retriever, o Lhasa Apso, o Mastiff, o Pinsher, o Rottweiler, o Setter Irlandês, o Shih Tzu, o Yorkshire… Até o Pit Bull quando passava por ele batia continência. Ele latia e todos abaixavam a cabeça. Ele uivava e todos abanavam a calda. Quando ele chegava era o silêncio. Isso até ela aparecer: uma cadelinha Vira-Lata Pelo Duro. Depois dela, ele passou a tomar leite no pires, feito um gatinho.  Miau! CONTACT BETTO BARQUINN: curtacontos@hotmail.com EU NÃO SOU CACHORRO NÃO™ © copyright by betto barquinn 2013 TODOS OS DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS BY BETTO BARQUINN

BORBUJAS DE AMOR

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La vida y sus matices: Há quem diga que o amor é uma benção. Há quem diga o contrário. Há quem diga que viver é fácil. Há quem diga o oposto. Uns usam o sinônimo para abastecer a caminhada. Outros, o antônimo de si mesmos. Um sorriso. Um beijo. Um abraço apertado. O choro. O tapa. O lamento. A tristeza. A dor. Há quem escolha o bem. Há quem escolha o mal. Eu escolho você e eu e coisa e tal.      CONTACT BETTO BARQUINN: curtacontos@hotmail.com BOBUJAS DE AMOR™ © copyright by betto barquinn 2013 TODOS OS DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS BY BETTO BARQUINN