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Mostrando postagens de 2015

I LOVE YOU, MON AMOUR

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Em preto e branco: Quando fico na correria louca como hoje, lembro que tenho você, minha mãe, minha sogra, meu cachorro, meus amigos (aqui e do outro lado do mundo) e todos que eu amo (e que me amam). Logo, o cansaço passa, e sigo vivendo: feliz. I love you, mon amour. CONTACT CARLOS ALBERTO PEREIRA DOS SANTOS: curtacontos@hotmail.com I LOVE YOU, MON AMOUR™   © copyright   by Carlos Alberto Pereira dos Santos 2015 TODOS OS DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS BY CARLOS ALBERTO PEREIRA DOS SANTOS

CARTA DE AMOR

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Na vida, a gente conhece pessoas que não nos trazem nada.  Algumas até, que nos tiram tudo. Mas, como Deus sempre reserva o melhor para cada um de seus filhos, quando amadurecemos percebemos que o amor só é amor quando não nos traz dor. Amor é calmaria. Amor é bemquerer; companheirismo; alegria. É o amor a dois … o amor parceiro; verdadeiro. Tu me trouxeste o amor imutável de Deus. Aquele que é simples porque não vem com armadilha, com percalço, com problema. Eu nunca pensei o amor entre dois homens, no entanto ele existe. Nós existimos. Como em nenhum momento pensei o amor entre duas mulheres. E nem o amor homem-mulher. Jamais pensei, porque sabia que um dia o amor viria, não como o amor corpo; carne; casca; sexo; gênero; geografia; utopia. Pois para mim o amor é ideologia. O encontro de duas almas que simplesmente se amam. Sejam elas homem-homem, mulher-mulher, homem-mulher. Por isso, amor, seja bem-vindo! E já que hoje é um dia especial (como todos os dias o são), deix

SAY MY NAME

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What’s your name? Tem gente que tem nome de bicho. Tem gente que tem nome de gente. Tem gente que tem nome igual. Tem gente que tem nome diferente. Há o que tem nome de flor. Há nome que rima com amor. Tem nome que é cor. Tem nome que é som. Há nome que é paladar; outro tato; outro olfato; outro olhar. CONTACT CARLOS ALBERTO PEREIRA DOS SANTOS: curtacontos@hotmail.com SAY MY NAME™   © copyright   by Carlos Alberto Pereira dos Santos 2015 TODOS OS DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS BY CARLOS ALBERTO PEREIRA DOS SANTOS

DESIRE

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Desejo de grávida: Hoje acordei com vontade de coisa que não tem nome. Não tem, porque em Terra não há. É um pão feito de lama, lágrima e cal. Ouvi dizer que este tipo de greda só existe em Marte. Uma delícia! Como eu sei? Tomei num sonho. Omar: Hoje acordei com vontade de praia. Então fui ao mar. I want you: Hoje acordei com vontade de ti, Omar. Depois que comi o pão que o diabo amassou, ao descobrir que não posso ir à Marte ingurgitar meu filão de caulim, choro e óxido de cálcio; fui à praia, caminhei ao pélago, e o desejo passou. Menos a vontade de ti, ó mar. CONTACT CARLOS ALBERTO PEREIRA DOS SANTOS: curtacontos@hotmail.com DESIRE™   © copyright   by Carlos Alberto Pereira dos Santos 2015 TODOS OS DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS BY CARLOS ALBERTO PEREIRA DOS SANTOS

ALL ABOUT THAT BASS

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Mães e filhos: Você sabe que mãe é quem cria. Mãe é aquela que alimenta, protege, afaga, dá educação ética-moral. Mãe pode ser a genitora, a vizinha, a tia, a madrinha, a avó, a companheira da mãe ou a companheira do pai. Pois existem vários tipos de mães. Há aquela que é dona de casa, médica, empregada doméstica, assistente social, psicóloga, advogada, professora etc etc. Há uma infinidade que teve, mas não pôde criar. Há muita que diz que “ser mãe é padecer no paraíso”. Como há, pois sempre haverá, tantas outras que fazem da maternidade um exercício de compaixão. Tal como há mãe que é Maria de Nazaré, e outra, Medeia. Por isso, seja lá como for a sua mãe: autoritária, participativa, antiquada, moderna, libertária, castradora ou independente: ame-a. Verbalize esse amor. O maior erro que se pode cometer na vida é não dizer ‘eu te amo’ a quem se ama. Todos os dias! Com alegria. Todo mundo precisa dizer e ouvir: eu te amo. O amor declarado não engorda e não faz mal. Amar é leg

SOLIDARIEDADE

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Você sabe que solidariedade é doação. Solidariedade é dar de si ao outro. Oferecer o seu melhor em benefício do próximo e de sua própria identidade. Pois se toda ação provoca uma reação, amparo é via de mão dupla. A solidariedade liberta. É o antídoto contra o materialismo, o pessimismo, o mau humor, a ganância, a covardia, o terrorismo, o preconceito, o racismo, a homofobia, a mesquinharia e o consumismo. Por isso dizem que havia um menino que um dia descobriu que a imortalidade está na solidariedade. Ele compreendeu que o ser humano eterniza-se nas boas ações que pratica. — É assim que somos lembrados quando daqui partimos para a Verdadeira Vida, como seres iluminados por Deus! — exclamou. Porque quem não vale à pena ser relembrado, cai rapidamente no esquecimento. Agora, aquele que faz de si um manansial de bênçãos sobre a Terra, perpetua-se na memória daqueles que ama e por quem é amado. Portanto, solidarizo-me com a vivência do outro e com a minha também. Desejo que a m

SAINDO DO ARMÁRIO

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Coming out of the closet: Você sabe que amor é coisa que não se joga fora. Amor não se guarda na gaveta da cômoda ou no armário da cozinha ou no recôndito do criado-mudo ou no recanto do escaninho ou debaixo do colchão: muito menos nos adentros da alma ou nas profundezas do coração. Amor é sentimento sublime. O amor perdoa. O amor redime. Amor é dádiva de Deus. É o que nos aproxima dos anjos, dos santos, dos profetas, dos apóstolos, dos missionários e dos homens de bem. Amor não tem sexo. Portanto, não importa se você é “homo” ou “hétero”. Por isso, ame. Ame muito. Ame de verdade. Ame quanto puder. Ame quem quiser. Não tenha vergonha de ser o que é: seja homem ou mulher.  Get out of the closet!     CONTACT CARLOS ALBERTO PEREIRA DOS SANTOS: curtacontos@hotmail.com SAINDO DO ARMÁRIO™   © copyright   by Carlos Alberto Pereira dos Santos 2015 TODOS OS DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS BY CARLOS ALBERTO PEREIRA DOS SANTOS

VOU BRIGAR COM ELA

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  Amor e dor: Na dúvida entre o que é certo, e o que é errado, lembre-se: tudo que não é amor é pecado.   CONTACT CARLOS ALBERTO PEREIRA DOS SANTOS: curtacontos@hotmail.com VOU BRIGAR COM ELA™   © copyright   by Carlos Alberto Pereira dos Santos 2015 TODOS OS DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS BY CARLOS ALBERTO PEREIRA DOS SANTOS

MARIA ROSA

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Além daqui há um lugar bonito. Lá, todos vivem em paz, a té onde a vista alcança .   A gente vive em uma sociedade afeita a branqueamento de capitais. Ou seja, lavagem de dinheiro. Uma sociedade onde se mata, desmata, trata a vida como um dilema difícil de resolver. Uma sociedade que tem fome, que consome, que se come, que engana; mente; trapasseia.  A gente vive em uma sociedade onde o amor é artigo em extinção. Tudo tem preço, nada tem jeito; um mundo sem valor. Mas não é preciso corromper-se a si mesmo. A vida é dura aqui: trabalha-se muito, ganha-se pouco; quem pensa é considerado ignorante; esperteza é sinônimo de sabedoria; racismo é coisa corriqueira; preconceito é lugar-comum. Todavia não podemos nos estragar. Se o mal está lá fora, que ele não faça morada aqui dentro. O mundo é o resumo daqueles que habitam-no. Contudo, se em toda regra há excessão, sejamos aqueles que fazem a diferença. Vamos amar.  Es tou muito triste, sabe. A humanidade me assusta. Entr

CÓMO FUE

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The things in life: Quem sabe a vida seja a letra de um bolero. Quem sabe é “Cómo fue”, na voz de Bartalomé Maximiliano Moré Gutiérrez (Beny Moré), — ou “Las tres cosas”, — cantado por José Pedro Infante Cruz (Pedro Infante). Quem sabe seja um samba de Angenor de Oliveira (Cartola) ou uma composição de Alfredo da Rocha Vianna Filho (Pixinguinha). Quem sabe é uma outra coisa: dentre todas essas que existem. Quem sabe seja algo que se pareça com o lirismo de Beduína de Oliveira Sayão (Bidu Sayão) ou com o musicismo de Francisca Edwiges Neves Gonzaga (Chiquinha Gonzaga). Quem sabe … Você sabe? Eu não. O que sei é que a vida é o que é. Pois a vida é ela mesma, não outra coisa. Quanto a mim, tenho cá as minhas suspeitas sobre tudo que é axiomático. Enfim … para mim a vida é Ella Jane Fitzgerald ou Sarah Lois Vaughan. CONTACT CARLOS ALBERTO PEREIRA DOS SANTOS: curtacontos@hotmail.com CÓMO FUE™   © copyright   by Carlos Alberto Pereira dos Santos 2015 TODOS OS D

TAKE A DAY

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Vida: Eu sou os cabelos brancos d’uma múmia egípcia. Eu sou os sete buracos da face de William Shakespeare. Eu sou os fios do bigode de Salvador Dali. Eu sou a lâmina da espada de Napoleão. Eu sou o manto Santo de Nossa Senhora. Eu sou o Sagrado Coração de Jesus. Se me colocas no pódio ou me mandas para a cruz, aceito o meu destino. Sou assim desde menino.                                                                  CONTACT CARLOS ALBERTO PEREIRA DOS SANTOS: curtacontos@hotmail.com TAKE A DAY™   © copyright   by Carlos Alberto Pereira dos Santos 2015 TODOS OS DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS BY CARLOS ALBERTO PEREIRA DOS SANTOS

PRA QUE CHORAR

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Eis a questão: Eu sei que sou menor que a sombra de um grão de areia no deserto. Mas existo. E a existência me dá asas. Logo, levanto voo, e vou. Mesmo sendo menor que a sombra de um grão de areia no deserto, eu sou. De certo, a solidão não existe, já que é preciso muito grão de areia para ser deserto.                                  CONTACT CARLOS ALBERTO PEREIRA DOS SANTOS: curtacontos@hotmail.com PRA QUE CHORAR™   © copyright   by Carlos Alberto Pereira dos Santos 2015 TODOS OS DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS BY CARLOS ALBERTO PEREIRA DOS SANTOS

FORTALEZA

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J’ai appris: Eu aprendi a amar com os odiosos, a ser generoso com os invejosos, a ser discreto com os fofoqueiros, a ser tolerante com os inflexíveis. Bondade, eu aprendi com os impiedosos; deleite, eu aprendi com os horrorosos; alegria, eu aprendi com os insatisfeitos; liberdade, eu aprendi com os limitados; perdão, eu aprendi com os vingativos; aceitação, eu aprendi com os preconceituosos; tolerância, eu aprendi com os implacáveis. E antes mesmo de querer mudar a qualquer um desses, comecei a laboriosa empreitada de modificar a mim mesmo. Aprendi com aqueles que ferem, machucam, ofendem e angustiam, que a vida é muito mais do que o que se passa diante dos meus olhos. Para viver é necessário mergulhar fundo, cavar a alma, vasculhar nas profundezas de si mesmo, visitar a própria fundura; entranha; revolver o labirinto do espírito; pesquisar em cada encovado até encontrar o cerne, o âmago, o centro, o conteúdo, o eixo, o recôndido, o íntimo, o imo, a substância, o interior.

ENCONTRO

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Encontro : Há encontro que é pororoca. Engole o mundo por onde passa. É o encontra das águas doces com as águas salgadas. É o Amazonas nos braços do Atlântico. É o rio. É o mar. É o rio-mar. É a enorme boca do oceano encostando seus lábios nos grandes lábios d´um rio.  Há encontro que é calmaria. Cessação de ventos. Tranquilidade. Há encontro que é tempestade, desordem, agitação. Eu busco o encontro que é rio: curso d´água que desemboca ao mar. Todo encontro que é rio é salgado e doce ao paladar. Desencontro : —  Você veio? —  Eu vim. —  Você foi? —  Eu fui. —  Da outra vez não pude vir. —  Eu sei. —  Mas cá estou! —  Que bom …  você chegou! Reencontro : Quando as águas do mar encontram as águas do rio, sorrio. *** Hoje encontrei-me comigo à frente do espelho. Sorri. *** Entre meus encontros, desencontros e reencontros, o que há em mim é temperança.