MODERN TIMES
Charlie Chaplin ao lançar o
longa-metragem “Tempos Modernos” no ano de 1936, através do seu personagem “O
Vagabundo”, nos mostra como é difícil sobreviver em um mundo moderno e
industrializado. Logo, concluímos que a sociedade em que vivemos, não valoriza
a relação entre os homens. Mas entre coisas e mercadorias. É a alienação no
trabalho. É o cronômetro do taylorismo. É um sistema fechado. É a fragmentação
do trabalho e a fragmentação do ser humano. É o encolhimento intelectual. É a supremacia da máquina sobre o homem. É o
estranhamento entre o trabalho e o trabalhador. É o fato de não se reconhecer
naquilo que se traz ao mundo. É um filho sem pai e um pai sem filho. É o ser
humano explorado em série. É o modelo T da Ford. É o fordismo: produção de
massa e consumo de massa. É a economia, a produtividade e a intensificação. É
como água empossada às margens de um rio que não deságua ao mar. O capitalismo
é uma praga que gera a riqueza da classe dominante e a miséria do trabalhador. Por isso a classe dominante vê o trabalhador como se este fosse um misto de animal com
ferramenta. Ou seja, a nossa sociedade é um burro puxando uma carroça e uma
carroça puxando um jumento. É por isso que se alguém é rico, é considerado um
homem de bem. E se alguém é pobre, não vale coisa alguma.
O capitalista se alimenta da
alma do proletário: aquele que é considerado apenas, e tão somente, mais uma
peça na engrenagem; cujas necessidades, das mais básicas às mais avançadas, são
desconsideradas. O que me leva a concluir, tomando como base os estudos de Karl
Marx e Friedrich Engels, que o capitalismo é o regime econômico onde o homem
produz a sua própria desumanidade. Ou seja, por gênese o homem é rico; porque é
a individualização do princípio inteligente do universo, mas por fim não vale
nada: no modo de produção capitalista.
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