Carlos Alberto Pereira dos Santos Literatura Brasileira

Eu vivo a filosofia do dia a dia. Vivo a verborragia. Vivo o desencontro. Vivo o renascimento. O pensamento, que me invade por dentro, é o meu desprendimento. O ato de pensar: fi-lo porque o quis. Porque se não o quisesse; não o faria. Eu rumino as minhas ideias como um glutão ao seu antepasto. Eu filosofo com poesia. Eu minto com honestidade. E esta verdade que sinto, que é meu labirinto; me emociona. Por isso quando meu espírito apercebe-se com olhos de ver e ouvidos de ouvir, paro para sentir: Marilena Chaui.  A filosofia é para mim como um prato de comida nas mãos de um morto de fome.  CONTACT CARLOS ALBERTO PEREIRA DOS SANTOS: curtacontos@hotmail.com FI-LO PORQUE QUI-LO™ © copyright by Carlos Alberto Pereira dos Santos 2012 TODOS OS DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS BY CARLOS ALBERTO PEREIRA DOS SANTOS

Estamira é aquele tipo de gente que mexe com a gente feito dor de dente. É uma pontada no peito. É solidão compartilhada. É enfarte de madrugada. É morte em vida. É vida em morte. Estamira é o lado avesso da sorte. É o lado avesso da vida. É o lado avesso da morte. Estamira. CONTACT BETTO BARQUINN: curtacontos@hotmail.com ESTAMIRA ™ © copyright by betto barquinn 2012 TODOS OS DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS BY BETTO BARQUINN

Apenas uma questão de fé: Eu não sei explicar. Só sei que estava lá. Era Ogum. Era Ogum, sim. Ele trouxe-me um presente embrulhado em uma toalha vermelha. Tinha nas mãos uma rosa. Curou-me dos males da alma. Disse-me que fosse feliz, virou as costas e foi embora. Era Ogum, sim. Debaixo da toalha vermelha estava a paz embrulhada para presente. Não sei explicar. Só sei dizer que estava lá. Daquele dia em diante, parei de sofrer.      CONTACT CARLOS ALBERTO PEREIRA DOS SANTOS: curtacontos@hotmail.com OGUM™ © copyright by Carlos Alberto Pereira dos Santos 2012 TODOS OS DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS BY BETTO BARQUINN

Minha fé acredita mais naquilo que sente do que naquilo que vê. Tem mania de dizer que o melhor vai acontecer. Vive fazendo profecia: é trabalho que vai aparecer, é saúde que vai melhorar, é amor que vai chegar. Ela sempre acerta. Esta minha fé raciocinada tem me dado muita alegria. Ainda ontem ela me pediu que vivesse com esperança. Eu obedeci. E não é que hoje ela me trouxe São Jorge! Adorei!  CONTACT CARLOS ALBERTO PEREIRA DOS SANTOS: curtacontos@hotmail.com MINHA FÉ ™ © copyright by Carlos Alberto Pereira dos Santos 2012 TODOS OS DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS BY CARLOS ALBERTO PEREIRA DOS SANTOS

Em um reino distante chamado Brasil vivia um mendigo. O homem, que aparentava não ter mais que trinta anos, ficava parado em uma esquina pedindo esmola. Passava os dias ali, com as mãos espalmadas, esperando cair uma moeda. Alguns bons espíritos depositavam em sua canequinha algum dinheiro. Não era o suficiente para o mendigo viver. Mas de um jeito ou de outro, através da bondade alheia, sobrevivia. Era uma vida ruim. O homem via o mundo de baixo para cima. Era como se o fato de ficar sentado ali, no meio da rua, lhe obrigasse a sentir-se menor. Tudo era grande: adulto, criança, cachorro, carrinho de bebê. E ele observava, esperando as tais moedas milagrosas.  Não pedia esmola porque queria. Pedia porque precisava. Desde os cinco anos de idade encontrava-se naquela condição miserável. Fora acometido por uma paralisia infantil, que lhe tirara o movimento das pernas, e lhe deixara de herança uma dificuldade na fala. Sentia-se um estorvo humano. A vida de pedinte é dura. Mas ...

Humanidade, querida. Que as bençãos de Nosso Senhor Jesus Cristo sejam constantes em sua vida. E que a prosperidade, que tem um significado tão extenso, seja espargida em sua História como gotas de sabedoria, serenidade, amor, saúde, caridade, paciência, reforma íntima e espiritualidade. Aí sim, todo ganho material, toda conquista pessoal, todo trabalho, tudo que se puder usufruir da vida, e que o dinheiro possa comprar; seja a cereja do bolo. Porque o recheio, minha querida, será sempre aquilo que a gente puder carregar na alma. Dedico à você os meus melhores sentimentos.  Long life to life! CONTACT BETTO BARQUINN: curtacontos@hotmail.com I WISH I KNEW HOW IT WOULD FEEL TO BE FREE™ © copyright by betto barquinn 2012 TODOS OS DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS BY BETTO BARQUINN

Era só uma leitura. Uma leitura de Shakespeare. A peça era “Bem está o que bem termina”. Ela lia um tanto desinteressada. Era matéria de prova. E mesmo William sendo o Mestre do Teatro, ela detestava fazer qualquer coisa obrigada. Mas era prova. Tinha que estudar. Então, pegou o texto do original em inglês, e começou a ler: Helena era uma mulher apaixonada. Ainda uma adolescente, mas como as mulheres naquele tempo ficavam moças rápido, seu sonho era casar-se o quanto antes com o amor de sua vida. Quando o pai morreu, Helena foi morar no palácio da Condessa de Roussillon. Senhora bondosa que abrira as portas de sua casa para abrigar esta doce menina. O pai de Helena, o médico Gerard de Narbone, havia falecido a pouco. Para a Condessa, Gerard deixara seu maior tesouro imaterial: a filha Helena. Para a filha, ele deixara seu maior tesouro material: um caderno de receitas médicas, onde tinha fórmulas secretas de cura, poções milagrosas, anotações importantes, e todo o materia...