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Mostrando postagens de abril, 2015

SAINDO DO ARMÁRIO

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Coming out of the closet: Você sabe que amor é coisa que não se joga fora. Amor não se guarda na gaveta da cômoda ou no armário da cozinha ou no recôndito do criado-mudo ou no recanto do escaninho ou debaixo do colchão: muito menos nos adentros da alma ou nas profundezas do coração. Amor é sentimento sublime. O amor perdoa. O amor redime. Amor é dádiva de Deus. É o que nos aproxima dos anjos, dos santos, dos profetas, dos apóstolos, dos missionários e dos homens de bem. Amor não tem sexo. Portanto, não importa se você é “homo” ou “hétero”. Por isso, ame. Ame muito. Ame de verdade. Ame quanto puder. Ame quem quiser. Não tenha vergonha de ser o que é: seja homem ou mulher.  Get out of the closet!     CONTACT CARLOS ALBERTO PEREIRA DOS SANTOS: curtacontos@hotmail.com SAINDO DO ARMÁRIO™   © copyright   by Carlos Alberto Pereira dos Santos 2015 TODOS OS DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS BY CARLOS ALBERTO PEREIRA DOS SANTOS

VOU BRIGAR COM ELA

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  Amor e dor: Na dúvida entre o que é certo, e o que é errado, lembre-se: tudo que não é amor é pecado.   CONTACT CARLOS ALBERTO PEREIRA DOS SANTOS: curtacontos@hotmail.com VOU BRIGAR COM ELA™   © copyright   by Carlos Alberto Pereira dos Santos 2015 TODOS OS DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS BY CARLOS ALBERTO PEREIRA DOS SANTOS

MARIA ROSA

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Além daqui há um lugar bonito. Lá, todos vivem em paz, a té onde a vista alcança .   A gente vive em uma sociedade afeita a branqueamento de capitais. Ou seja, lavagem de dinheiro. Uma sociedade onde se mata, desmata, trata a vida como um dilema difícil de resolver. Uma sociedade que tem fome, que consome, que se come, que engana; mente; trapasseia.  A gente vive em uma sociedade onde o amor é artigo em extinção. Tudo tem preço, nada tem jeito; um mundo sem valor. Mas não é preciso corromper-se a si mesmo. A vida é dura aqui: trabalha-se muito, ganha-se pouco; quem pensa é considerado ignorante; esperteza é sinônimo de sabedoria; racismo é coisa corriqueira; preconceito é lugar-comum. Todavia não podemos nos estragar. Se o mal está lá fora, que ele não faça morada aqui dentro. O mundo é o resumo daqueles que habitam-no. Contudo, se em toda regra há excessão, sejamos aqueles que fazem a diferença. Vamos amar.  Es tou muito triste, sabe. A humanidade me assusta. Entr

CÓMO FUE

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The things in life: Quem sabe a vida seja a letra de um bolero. Quem sabe é “Cómo fue”, na voz de Bartalomé Maximiliano Moré Gutiérrez (Beny Moré), — ou “Las tres cosas”, — cantado por José Pedro Infante Cruz (Pedro Infante). Quem sabe seja um samba de Angenor de Oliveira (Cartola) ou uma composição de Alfredo da Rocha Vianna Filho (Pixinguinha). Quem sabe é uma outra coisa: dentre todas essas que existem. Quem sabe seja algo que se pareça com o lirismo de Beduína de Oliveira Sayão (Bidu Sayão) ou com o musicismo de Francisca Edwiges Neves Gonzaga (Chiquinha Gonzaga). Quem sabe … Você sabe? Eu não. O que sei é que a vida é o que é. Pois a vida é ela mesma, não outra coisa. Quanto a mim, tenho cá as minhas suspeitas sobre tudo que é axiomático. Enfim … para mim a vida é Ella Jane Fitzgerald ou Sarah Lois Vaughan. CONTACT CARLOS ALBERTO PEREIRA DOS SANTOS: curtacontos@hotmail.com CÓMO FUE™   © copyright   by Carlos Alberto Pereira dos Santos 2015 TODOS OS D

TAKE A DAY

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Vida: Eu sou os cabelos brancos d’uma múmia egípcia. Eu sou os sete buracos da face de William Shakespeare. Eu sou os fios do bigode de Salvador Dali. Eu sou a lâmina da espada de Napoleão. Eu sou o manto Santo de Nossa Senhora. Eu sou o Sagrado Coração de Jesus. Se me colocas no pódio ou me mandas para a cruz, aceito o meu destino. Sou assim desde menino.                                                                  CONTACT CARLOS ALBERTO PEREIRA DOS SANTOS: curtacontos@hotmail.com TAKE A DAY™   © copyright   by Carlos Alberto Pereira dos Santos 2015 TODOS OS DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS BY CARLOS ALBERTO PEREIRA DOS SANTOS

PRA QUE CHORAR

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Eis a questão: Eu sei que sou menor que a sombra de um grão de areia no deserto. Mas existo. E a existência me dá asas. Logo, levanto voo, e vou. Mesmo sendo menor que a sombra de um grão de areia no deserto, eu sou. De certo, a solidão não existe, já que é preciso muito grão de areia para ser deserto.                                  CONTACT CARLOS ALBERTO PEREIRA DOS SANTOS: curtacontos@hotmail.com PRA QUE CHORAR™   © copyright   by Carlos Alberto Pereira dos Santos 2015 TODOS OS DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS BY CARLOS ALBERTO PEREIRA DOS SANTOS

FORTALEZA

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J’ai appris: Eu aprendi a amar com os odiosos, a ser generoso com os invejosos, a ser discreto com os fofoqueiros, a ser tolerante com os inflexíveis. Bondade, eu aprendi com os impiedosos; deleite, eu aprendi com os horrorosos; alegria, eu aprendi com os insatisfeitos; liberdade, eu aprendi com os limitados; perdão, eu aprendi com os vingativos; aceitação, eu aprendi com os preconceituosos; tolerância, eu aprendi com os implacáveis. E antes mesmo de querer mudar a qualquer um desses, comecei a laboriosa empreitada de modificar a mim mesmo. Aprendi com aqueles que ferem, machucam, ofendem e angustiam, que a vida é muito mais do que o que se passa diante dos meus olhos. Para viver é necessário mergulhar fundo, cavar a alma, vasculhar nas profundezas de si mesmo, visitar a própria fundura; entranha; revolver o labirinto do espírito; pesquisar em cada encovado até encontrar o cerne, o âmago, o centro, o conteúdo, o eixo, o recôndido, o íntimo, o imo, a substância, o interior.

ENCONTRO

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Encontro : Há encontro que é pororoca. Engole o mundo por onde passa. É o encontra das águas doces com as águas salgadas. É o Amazonas nos braços do Atlântico. É o rio. É o mar. É o rio-mar. É a enorme boca do oceano encostando seus lábios nos grandes lábios d´um rio.  Há encontro que é calmaria. Cessação de ventos. Tranquilidade. Há encontro que é tempestade, desordem, agitação. Eu busco o encontro que é rio: curso d´água que desemboca ao mar. Todo encontro que é rio é salgado e doce ao paladar. Desencontro : —  Você veio? —  Eu vim. —  Você foi? —  Eu fui. —  Da outra vez não pude vir. —  Eu sei. —  Mas cá estou! —  Que bom …  você chegou! Reencontro : Quando as águas do mar encontram as águas do rio, sorrio. *** Hoje encontrei-me comigo à frente do espelho. Sorri. *** Entre meus encontros, desencontros e reencontros, o que há em mim é temperança.                                          

MY SACRIFICE

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Autoestima: Não há nada melhor do que chegar em casa depois de um dia cansativo, e encontrar uma caixa de bombom com um bilhete, escrito: eu me amo.                                                                   CONTACT CARLOS ALBERTO PEREIRA DOS SANTOS: curtacontos@hotmail.com MY SACRIFICE™   © copyright   by Carlos Alberto Pereira dos Santos 2015 TODOS OS DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS BY CARLOS ALBERTO PEREIRA DOS SANTOS