NI UNA SOLA PALABRA DE AMOR
O amor
não é um bicho de sete cabeças:
Às vezes o amor é alegria. Às
vezes o amor é tristeza. Às vezes o amor é malcriadez. Às vezes o amor é
delicadeza. Às vezes o amor é dor. Às vezes o amor é enlevo. Às vezes o amor é
partida. Às vezes o amor é chegada. Às vezes o amor é saudade. Às vezes o amor
é encontro. O amor pode ser muita coisa. Inclusive companhia. Até mesmo
solidão. Mas o amor que machuca, não é amor de verdade. Amor genuíno é aquele
que muda a vida da gente para melhor. O amor que faz do homem um sofredor pode
até ser paixão. Mas não é amor não. Amor é aquilo que liberta. Jamais o que aprisiona.
Na vida eu amo um sem-número de coisas. E nenhuma delas é sinônimo de
sofrimento. Por isso, quando olho-me no espelho, fito-me profundamento, e digo
a mim mesmo: “Se o desamor bater à sua porta, não abra. Não vale a pena”.
O amor
é sentimento tão profundo, que quando estou amando (e olha que eu amo o tempo
todo), parece que não sou humano.
Quando
estou amando, sou da natureza dos anjos.
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TODOS OS DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS BY CARLOS ALBERTO PEREIRA DOS SANTOS
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