MARIELLE, PRESENTE!
Acróstico em homenagem à Marielle Franco: M esmo que se entenda que a morte faz parte da vida, A dor que se sente quando alguém morre de morte matada, e não de morte morrida, R asga a gente por dentro, e por fora, feito navalha na carne, feito espinho de banzo na alma, I nevitável é, ter o espírito revirado ao avesso, como quem foi submetido aos maiores sofrimentos impostos à alma humana, E is a questão que destrói muitas vidas, L evarem de nós a esperança, L evarem de nós o direito de sermos, de pensarmos, de nos expressarmos, de vivermos, de sobrevivermos, de existirmos. E sse é o mal do Brasil: calar a voz da verdade; matar sonhos coletivos. F az frio no coração de quem perde alguém que ama, R uas e praças e parques e becos e RIOS ficam vazios, A mão armada é uma arma: vivemos num país que mata. N unca houve democracia no Brasil: República, nem pensar. O feudalismo, o caudilhismo, o clientelismo, o golpismo, o feminicídio, o racismo, a negro