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Mostrando postagens de janeiro, 2011

O PRIMEIRO TABLET A GENTE NUNCA ESQUECE

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Em meio ao calor senegalês que invade Barcelona nessa época do ano, saí para pegar meu Tablet na loja. Fico impressionada com essa urgência que a tecnologia imprime na vida da gente. Tudo hoje em dia é para ontem. A cada segundo lançam uma coisa nova. A criatividade desse gente  parece não ter mesmo limites. A impressão que dá é que a gente já nasce com o prazo de validade vencido. E eu que sou uma mulher do século passado, que já vivi guerras pessoais e coletivas, que me casei e acabei de me separar, que estive e deixei de estar, que tive filhos e os criei para o  mundo, que menstruei, e agora vivo na menopausa; o outono da minha existência, fico equilibrando-me entre o start e o pause – abolindo o supérfluo, e fazendo do necessário, o chip nosso de cada dia. E que calor é esse? Não sei se é a menopausa que está me deixando superaquecida, se preciso de reposição hormonal como diagnosticou meu ginecologista, se é a dieta da costa do mediterrâneo... mas o

ACRÓSTICO DRACOGRIFO OU DRACOGRIFO ACRÓSTICO?

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B om seria se todos nos amássemos, E ntendendo que de fato somos todos iguais. T udo seria muito mais fácil. T ransformaríamos vidas, O ntem, hoje, amanhã   e depois do depois de amanhã. B endito seja aquele que faz do amor a sua condição   de vida, A bençoado seja aquele que sabe amar sobre todas as coisas, R aríssimas vezes sofreria aquele que vivesse em nome do amor, Q uintessenciaria a matéria e o espírito, U nindo o profano e o sagrado num só   corpo, I ndicando o caminho para uma sociedade melhor, N aturalmente justa e boa, N ão   olvidando jamais que só   é   feliz nesse mundo aquele que sabe que não   é   desse mundo.       CONTACT BETTO BARQUINN: curtacontos@hotmail.com ACRÓSTICO DRACOGRIFO OU DRACOGRIFO ACRÓSTICO? ™ © copyright by

C'EST TOUT LA MÊME CHOSE

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Indo direto ao pulcro, a chuva veio e somada à causas naturais e ao descaso dos governos, arrastou casas, carros, animais e vidas. Muitas vidas. Pobres e ricos: entre mortos e feridos, ceifaram-se todos. Ou quase todos. Assim caminha a humanidade …  Pois, não.  Esta crônica é dedicada às vítimas das chuvas em Teresópolis, Nova Friburgo e Petrópolis; em 2011, assim como, àqueles que passaram por catástrofes naturais ou provocadas pelo homem. E a todos nós, que perdemos, filosoficamente, de tempos em  tempos,  —  nossos entes queridos. " Sonhos não morrem, apenas adormecem na alma da gente."  (Chico Xavier). Quando se perde um ente querido, ou melhor dito, quando nos separamos deste temporariamente, a gente fica em suspenso — com o corpo e  a alma extremamente devastados. É uma dor que a nenhum adjetivo plausível se consegue chegar. A vida é assim… A gente cresce sabendo que tem que aprender a perder. Saber perder é o maior esforço que a alguém é dado suportar. Perder trata-se