¡DE PUTA MADRE!
Estava muito bem na minha zona de conforto. A fama havia batido muito cedo à minha porta. E todos diziam que mesmo se a boa sorte me abandonasse, eu ainda teria uns trinta ou quarenta anos de sucesso para me recuperar. Confesso que nunca pensei que ainda seria uma celebridade produtiva nesses dias de “bundalização” da matéria, do caos intelectual do espírito, do individualismo exacerbado e do descaso com a pessoa humana. Cantar exige um esforço sobre-humano. Sobretudo porque ser um artista pop internacional, exige muito da pobre alma da gente. Não nasci para ser Lady Gaga. Estou mais para “Blue Suede Shoes” do Elvis Presley do que para “Alejandro”, versão ginecológica tirada da próstata do Freddie Mercury: 'Gaga, baby! Baby, Gaga!'. Aff! No mais, já diria o rei Roberto: “Todos estão surdos!”. A vida é assim... Se a gente se distrai, deixa de ser uma pessoa. Se a gente esquece que é humano, vem o ego e nos sufoca. Por isso decidi